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144 000 (Cento e quarenta e quatro mil) é um número positivo inteiro, que possui um significado religioso para o cristianismo.
O número 144 000 é mencionado três vezes em Revelação ou Apocalipse, livro bíblico que encerra o Novo Testamento, nas seguintes passagens:
“ | E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. | ” |
“ | E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai. | ” |
“ | E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. | ” |
Os números 12.000 e 144.000 são interpretados de várias formas no Cristianismo tradicional. Alguns afirmam que os números são apenas simbólicos, a exemplo da Igreja Católica Apostólica Romana. Acreditam que representam todos os do povo de Deus durante toda a história bíblica. Outros ensinam que os números 12.000 e 144.000 são números literais sendo que alguns crêem que os 144.000 são pessoas descendentes de Jaco(chamado também Israel na Bíblia) e que terão um papel específico na escatologia do mundo.
Segundo alguns protestantes, existem versículos que contradizem algumas interpretações:
Se o número – 144.000 – for levado a sério, certamente ele está muito, mas muito mesmo, abaixo do número de crentes que estarão no céu. Até mesmo as dimensões físicas da Nova Jerusalém (Ap 21.16-17), para não dizer nada quanto ao restante do vasto universo criado por Deus, poderiam conter um número muito maior de pessoas do que 144.000. Apocalipse 7:9 declara que havia, além dos 144.000, `uma grande multidão... de todas as nações´ que eram também redimidos, o que indica não somente que os salvos não se limitam a esse número, mas que a passagem tem mais sentido se tomada de forma literal.— Norma Geisler e Thomas Howe[1]
Pensemos agora no número 144.000. Doze é usado para representar o povo de Deus (12 tribos no Velho Testamento e 12 apóstolos no Novo). Dez é um número completo. Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, ele usa 12 x 12 x 10 x 10 x 10. Outros termos simbólicos dão significado extra a este número. Eles são israelitas, 12.000 de cada tribo, homens virgens puros. Estes textos não devem ser interpretados como uma designação literal daqueles que irão para o céu. Mulheres, não só homens, estarão no céu. Pessoas que são casadas na terra, não exatamente virgens, estarão lá. Gentios, junto com judeus, estarão no céu. As descrições são simbólicas, tal como é o número. Podemos com certeza esperar ver muito mais do que 144.000 pessoas redimidas no céu.— Dennis Allan[2]
Às Testemunhas de Jeová acreditam que exatamente 144.000 cristãos fiéis do Pentecostes de 33 DC até os dias atuais serão ressuscitados para o céu como seres espirituais imortais para passar a eternidade com Deus e Cristo.[3] Eles acreditam que essas pessoas são "ungidas" por Deus para se tornar parte do "Israel de Deus" espiritual.[4][5] Eles acreditam que os 144.000 (que consideram sinônimo do "pequeno rebanho" de Lucas 12:32) servirão com Cristo como sacerdotes-rei por mil anos, enquanto todas as outras pessoas aceitas por Deus (as "outras ovelhas" de João 10:16, composto da "grande multidão" de Apocalipse 7:9,14 e dos ressuscitados "justos e injustos" de Atos 24:15), terá a oportunidade de viver para sempre em um paraíso restaurado na terra.
Testemunhas individuais indicam sua reivindicação de serem "ungidas" participando do pão e do vinho no Memorial anual da morte de Cristo. Mais de 19.500 Testemunhas em todo o mundo - um aumento de cerca de 11.000 desde 1995[6]—alegam pertencer ao "remanescente" ungido dos 144.000.[7] Os membros do Corpo Governante que exercem autoridade de ensino sobre as Testemunhas de Jeová em todo o mundo afirmam estar entre os 144.000 ungidos e também se consideram um grupo como o escravo fiel e discreto de Mateus 24:45 e Lucas 12:42.[8][9][10][11][12]
O matemático Sir Isaac Newton (1642-1727) entendia que os santos serão ressuscitados para a vida celestial e governarão com Cristo de modo invisível com base no texto de Apocalipse 5:9, 10. E acreditava que o número 144.000 seria o número de pessoas ´aptas para a vida no céu`. Quanto aos súditos do Reino, ele escreveu: “A Terra continuará a ser habitada por mortais após o dia do juízo e isso não apenas por mil anos, mas para sempre.”[13] O historiador Stephen Snobelen disse que ´´uma das razões pelas quais Newton vislumbrava o Reino de Deus ainda distante no futuro era seu grande pessimismo em relação à profunda apostasia trinitária que via ao seu redor``. Isaac Newton não via nenhum movimento cristão pregando algo semelhante do que ele havia descoberto. Newton escreveu: “‘Então’, disse Daniel, (em Daniel 12:4,) ‘muitos irão por todo lado e o conhecimento aumentará’. Pois o Evangelho tem de ser pregado em todas as nações antes da grande tribulação e o fim do mundo”. Textos como Mateus 24:14 o fazia pensar que em um momento importante da história haveria um grande movimento cristão para divulgar essas descobertas. Também que Apocalipse 7:9, 14 só se cumpriria se houvesse tal proselitismo feito assim como Jesus e seus Apóstolos fizeram. Newton escreveu: “A multidão com palmas nas mãos, que sai dessa grande tribulação, não pode ser considerada inumerável dentre todas as nações a menos que se torne tal pela pregação do Evangelho antes da grande tribulação.” — Observations Upon the Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John (publicada em 1733)
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
“O que devemos entender pelo selamento dos cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos de Israel – doze mil de cada tribo? Devemos entender que os que são selados são sumos sacerdotes, ordenados na santa ordem de Deus para administrar o evangelho eterno; pois eles são os que são ordenados de cada nação, tribo, língua e povo pelos anjos a quem é dado poder sobre as nações da Terra, a fim de trazerem à igreja do Primogênito todos os que desejarem vir.” (D&C 77:11).
O Élder Orson Pratt disse:
“Antes da vinda do Senhor (…) deverá ser realizada uma grande obra entre as nações (…). As dez tribos terão que aparecer e vir a esta terra, para serem coroadas com glória em Sião pelos servos de Deus, mesmo os filhos de Efraim; e doze mil sumos sacerdotes serão escolhidos de cada uma destas tribos, bem como das tribos dispersas, e selados na testa, e serão ordenados e receberão poder para reunir dentre todas as nações, tribos, línguas e povos tantos quantos desejarem vir à assembléia geral da Igreja do Primogênito.”
Alguns grupos Pentecostais acreditam que os 144.000 são os cristãos descendentes de judeus e virgens que irão lutar junto com Jesus Cristo na batalha no Monte Megido (Armagedom) e também purificar e castigar a terra de todo o mal.[carece de fontes]