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Alexandre Babo | |
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Nome completo | Alexandre Feio dos Santos Babo |
Nascimento | 30 de julho de 1916 Lisboa, Portugal |
Morte | 2 de novembro de 2007 (91 anos) Cascais, Portugal |
Nacionalidade | ![]() |
Cônjuge | Elsa Peixoto |
Ocupação | Damaturgo, jornalista e escritor |
Magnum opus | Recordações de um caminheiro |
Alexandre Feio dos Santos Babo (Lisboa, 30 de julho de 1916 – Cascais, 2 de novembro de 2007) foi um dramaturgo, jornalista e escritor português. Era filho do jurista, escritor, Republicano e Maçon[1] Carlos Cândido dos Santos Babo (1882–1958) e casado com a artista plástica, Elsa Peixoto.
Alexandre Babo ingressou em 1933 na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, licenciando-se[2] em 1939. Foi desde muito novo militante antifascista e democrata. Em 1936, na clandestinidade, foi iniciado na Maçonaria, fazendo parte da Ação Anticlerical e Antifascista e do Bloco Académico Antifascista, onde lutou contra o salazarismo. Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius que tiveram uma importante contribuição cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, vai para Paris como delegado da revista Mundo Literário[3] (1946-1948). Em Londres foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, posteriormente, em 1960, foi correspondente do Jornal de Notícias e cronista da BBC[4]. Realizou uma reportagem muito impressiva e inédita, que ficou no seu espólio como jornalista: “Humberto Delgado — No Porto e em Coimbra[5]”.
Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius[1], que tiveram uma importante contribuição cultural, tendo publicado as primeiras edições dos romances «Esteiros» e «Engrenagem», de Soeiro Pereira Gomes.
Em 1943 ingressou no Partido Comunista Português[6]. Como advogado interveio nos julgamentos do Tribunal Plenário do Porto e no Supremo Tribunal de Justiça em defesa de acusados políticos[7]. Fez parte do Conselho do Porto do Movimento de Unidade Democrática e da Comissão Distrital da Campanha do General Norton de Matos[8].
Enquanto exercia advocacia no Porto fundou, junto com António Pedro e Egito Gonçalves, o Teatro Experimental do Porto[9]. Separou-se deste para, em 1960, contribuir para a fundação do Teatro Moderno do Clube Fenianos Portuenses junto com Luís de Lima e Fernando Gaspar. Foi diretor do Círculo de Cultura Teatral e em 1964, de volta a Lisboa, fundou O Palco[10], Clube de Teatro. Fez crítica de teatro durante dez anos[9].
Entre 1961 e 1965 foi colaborador permanente do Jornal de Notícias[1], com uma crónica às segundas-feiras. Desde 1965 exerceu advocacia em Lisboa. No campo das letras dedicou-se ao teatro, à ficção, à crítica, ao jornalismo e à tradução. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Escritores[5], em 1973, tendo sido sócio honorário daquela associação e cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores[11] desde 1977. Foi cofundador da Liga Para o Intercâmbio Cultural Social Científico com os Povos Socialistas[12], da Associação Portugal-URSS. Com outros, ajudou a fundar a Associação Portugal-RDA, sendo seu secretário-geral até à unificação das Alemanha's[13].
Em 08 de maio de 1976, realizou-se, em Lisboa, uma assembleia do Movimento Unitário de Trabalhadores Intelectuais (MUTI)[14], para discutir o "avanço da reação na imprensa portuguesa". Da mesa diretora dos trabalhos fizeram parte os dramaturgos Luís Stau Monteiro e Bernardino Santareno, os escritores Fernando Luso Soares, Alexandre Babo[15] e o Engenheiro Blasco Hugo Fernandes.
Várias das suas obras foram proibidas pela censura da PIDE. Recebeu a medalha de mérito cultural[1] da Câmara Municipal de Cascais, Concelho onde vivia. Faleceu aos 91 anos[16], no dia 2 de Novembro de 2007, no Hospital de Cascais, deixando vários textos inéditos.
Em 1995, na cidade de Lisboa e na Biblioteca Museu República e Resistência, Alexandre Babo, organizou a exposição "Carlos Babo - O Espírito da Resistência[17]", sobre a vida e obra do advogado, escritor, jornalista e resistente, Carlos Babo, seu pai.
O espólio literário[18] de Alexandre Babo foi entregue pelo próprio ao Museu do Neo-Realismo no anos de 2002 e 2007, respetivamente.
A Assembleia Municipal de Lisboa, na sua reunião extraordinária de 20 de Novembro de 2007[1], prestou homenagem ao intelectual e ao lutador pela democracia e pela liberdade, Alexandre Babo, guardando um minuto de silêncio em sua memória e propôs à Câmara Municipal de Lisboa que o seu nome fosse atribuído a uma rua da cidade