Hoje em dia, Alter ego é um tema que está na boca de todos e que tem ganhado grande relevância na sociedade atual. Desde as suas origens até à atualidade, Alter ego tem sido objeto de interesse e debate, gerando múltiplas opiniões e posicionamentos sobre o assunto. Neste artigo exploraremos em profundidade todos os aspectos relacionados a Alter ego, analisando suas implicações, repercussões e possíveis soluções. Numa perspetiva crítica e objetiva, abordaremos este tema sob diferentes ângulos, com o objetivo de esclarecer a sua importância e influência no nosso quotidiano. Nas linhas seguintes, mergulharemos no fascinante mundo de Alter ego, descobrindo o seu impacto em diferentes campos e o seu papel na formação da realidade que nos rodeia.
Alter ego (do latim alter: outro; ego: 'eu') é uma locução substantiva latina, cujo significado literal é 'outro eu'.
Cícero cunhou o termo como parte de seu discurso filosófico, no século I. Ele descrevia o alter ego como um amigo ou alguém próximo, em quem se deposita total confiança,[1] um substituto perfeito.
Em psicologia, uma pessoa dotada de alter ego é alguém que leva uma vida dupla. O termo passou a ser comumente usado no século XIX quando o transtorno dissociativo de identidade foi descrito por psicólogos.[2]
Na literatura, alter ego é um personagem usado intencionalmente pelo autor para apresentar suas próprias ideias. Na literatura brasileira, a personagem Emília, do Sítio do Picapau Amarelo, é considerada por alguns críticos como o alter ego do escritor Monteiro Lobato. O personagem Sérgio, de O Ateneu, de Raul Pompeia, também é considerado como sendo o alter ego do escritor, já que ambos, autor e personagem, foram internados pelos pais em um colégio com características semelhantes. Em Galo das Trevas, seu quinto livro de memórias, Pedro Nava vale-se de seu primo fictício Egon como alter ego.[3]
Nas histórias em quadrinhos, em que um super-herói é a identidade secreta de outro personagem, este último funciona como o seu alter ego.