Hoje queremos abordar um tema que preocupa a todos nós: Arco Norte. Quer se trate de um fenómeno social, de uma pessoa relevante, de um acontecimento histórico ou de qualquer outra situação, é importante parar e refletir sobre este tema e explorar as suas implicações no nosso quotidiano. Neste artigo iremos aprofundar diferentes aspectos relacionados com Arco Norte para compreender o seu impacto na nossa sociedade, a sua relevância hoje e como pode influenciar o nosso futuro. Continue lendo para descobrir mais sobre Arco Norte e sua importância no mundo atual.
O Arco Norte é um plano estratégico que abrange portos ou estações de transbordos dos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Maranhão. A região é de fundamental importância para escoamento dos grãos de Mato Grosso. O objetivo do plano é integrar os portos e as estações de transbordo destes estados, e desta forma aumentar a exportação pelo Arco Norte, partindo dos portos da Região Norte, ficando mais perto da Europa, do Leste dos Estados Unidos e do Canal do Panamá, que foi duplicado, chegando na China com um custo menor.[1][2]
Os portos situados acima do Paralelo 16° S compõem o chamado Arco Norte, abrangendo os terminais das regiões Norte e Nordeste. Desde 2015, os portos do Arco Norte já figuram como o segundo maior ponto de saída de grãos de soja e milho do Brasil para o exterior.[3][4]
Das mais de 9 milhões de toneladas de milho vendidas ao mercado externo em 2023, cerca de 3,56 milhões foram escoadas pelos portos do Arco Norte. O volume embarcado nos estados do Pará, Maranhão e Amazonas representa 36,4% da movimentação nacional, ultrapassando, pela primeira vez, a participação de Santos na saída do cereal ao mercado internacional, que foi responsável por 24,9% da movimentação total registrada nos meses de janeiro a março desse ano.[5][6]
O desenvolvimento da cadeia logística abrange ainda outros modais de transporte, como a BR-364, a BR-163, a BR-155 e a BR-158. No modal hidroviário destacam-se a Hidrovia do Madeira, a Hidrovia Tocantins-Araguaia e a Hidrovia do Solimões-Amazonas. No modal ferroviário, a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Carajás, são completados com a adição da Ferronorte e da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, em execução.[7][8]
O Centro de Estudos e Debates Estratégicos lançou em 2016 um livro chamado "Arco Norte - Um Desafio Logístico",[9] que pode ser lido no site da Câmara dos Deputados:
Alguns dos portos que compõem o Arco Norte são:[10] [11]
A movimentação de cargas nos portos do Arco Norte é significativa para a cadeia logística brasileira, envolvendo tanto portos organizados como terminais de uso privado. Alguns dos maiores portos do Arco Norte e suas movimentações em anos recentes são:[12][13]
UF | Porto | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 |
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MA | Ponta da Madeira | 95,9 | 102,3 | 105,1 | 107,4 | 112,5 | 124,6 | 148,7 | 169,8 | 198,1 | 190,1 | 191,3 | 182,4 | 168,1 | 166,3 | 175,8 |
MA | Porto do Itaqui | 12,6 | 13,9 | 15,7 | 15,3 | 18,1 | 21,9 | 17,1 | 19,1 | 22,4 | 25,2 | 25,3 | 31,1 | 33,6 | 36,3 | 33,9 |
CE | Porto do Pecém | 3,6 | 3,8 | 4,4 | 6,3 | 8,3 | 7,1 | 11,2 | 15,8 | 17,3 | 18,1 | 15,9 | 22,4 | 17,1 | 17,3 | 19,6 |
PA | Porto de Vila do Conde | 16,6 | 16,6 | 15,2 | 14,4 | 15,2 | 15,6 | 16,2 | 16,1 | 11,2 | 13,8 | 15,3 | 16,4 | 17,9 | 16,8 | 19,1 |
PA | Porto de Santarém | 1,1 | 2,4 | 3,5 | 4,5 | 2,9 | 4,9 | 4,7 | 7,9 | 9,3 | 12,6 | 14,4 | 10,5 | 13,2 | 15,9 | 16,4 |
MA | Porto da Alumar | 9,2 | 12,7 | 12,8 | 12,8 | 13,7 | 14,6 | 14,2 | 14,9 | 14,8 | 14,3 | 15,3 | 14,6 | 15,1 | 13,4 | 14,3 |
PA | Porto Trombetas | 16,5 | 17,9 | 16,4 | 17,5 | 17,4 | 18,3 | 18,1 | 16,4 | 14,5 | 12,2 | 12,4 | 12,3 | 13,0 | 12,6 | 13,1 |
PA | TUP Vila do Conde | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,92 | 5,60 | 6,11 | 8,1 | 10,8 | 9,1 | 13,2 | 12,5 | 11,5 |