Auguráculo

O artigo a seguir abordará o tema Auguráculo, que tem chamado a atenção de pesquisadores, especialistas e do público em geral nos últimos anos. À medida que a sociedade avança e enfrenta novos desafios, Auguráculo tornou-se um ponto de interesse e debate devido à sua influência em diferentes aspectos da vida diária. É por isso que é relevante explorar este tema em profundidade para compreender a sua importância, impacto e possíveis implicações futuras. Ao longo deste artigo serão examinados vários aspectos relacionados com Auguráculo, com o objectivo de proporcionar uma visão abrangente e enriquecedora que convide à reflexão e ao debate.

Augusto com a coroa cívica,
na. Gliptoteca de Munique

Auguráculo (em latim: Auguraculum) foi um templo sem teto orientado para os pontos cardiais, no qual os sacerdotes da Roma Antiga praticaram o augúrio e ornitomancia. Localizava-se no canto nordeste da Cidadela do Capitólio, acima do Clivo Argentário, provavelmente próximo a atual Basílica de Santa Maria em Aracoeli.[1] O sacerdote observador permanecia posicionado ao centro do edifício, em uma tenda ou cabana, e prestava atenção às porções do céu do qual vinham os pássaros, que eram marcados por pedras situadas ao longo do perímetro do templo, com intuito de poder prever o futuro.[2] Especula-se que tenha mantido sua forma original até ao menos o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.).[1]

O Auguráculo era estruturalmente muito simples, uma pequena cabana de palha, que parece ter sido regularmente renovada. Houve dois Auguráculos permanentes em Roma: aquele da Cidadela do Capitólio e outro no Monte Laciar, a porção mais meridional do Quirinal, que fora mencionado apenas uma vez no relato de Marco Terêncio Varrão.[3] Segundo Samuel Ball Platner, provavelmente aquele presente no Quirinal teria sido mais antigo, tendo ele servido como um antigo centro augural até a criação do Auguráculo do Capitólio.[1]

Durante o Reino de Roma, o monarca eleito era levado pelos áugures ao Auguráculo da cidadela, onde era posicionado com sua face para sul.[4] Um magistrado que estivesse servindo como um comandante militar também tomava auspícios diários. Desse modo, como parte da edificação do acampamento, havia uma espécie de tabernáculo augural. Essa tenda augural foi o centro de procedimentos religiosos e legais dentro do acampamento.[5][6]

Localização

Planimetria do Capitólio antigo


Referências

  1. a b c Platner 1929.
  2. Fowler 1922, p. 209.
  3. Varrão século I a.C., V.5.2.
  4. Ramsay 1859, p. 64.
  5. Scheid 2003, p. 113-114.
  6. Linderski 1986, p. 2164-2288, especialmente 2174.

Bibliografia

  • Fowler, William Warde (1922). The Religious Experience of the Roman People. Londres:  
  • Linderski, Jerzy (1986). «The Augural Law». Aufstieg und Niedergang der römischen Welt II.16.  
  • Platner, Samuel Ball (1929). «Auguraculum». A Topographical Dictionary of Ancient Rome. Londres: Oxford University Press 
  • Ramsay, William (1859). An Elementary Manual of Roman Antiquities. : Griffin 
  • Scheid, John (2003). An Introduction to Roman Religion. : Indiana University Press