Australopithecus bahrelghazali

No artigo de hoje vamos falar sobre Australopithecus bahrelghazali, um tema que tem chamado a atenção de muitos nos últimos tempos. Australopithecus bahrelghazali é um tema muito amplo e relevante na sociedade atual, pois tem impacto em diversas áreas do dia a dia. Neste artigo iremos explorar os diferentes aspectos relacionados com Australopithecus bahrelghazali, desde a sua origem e evolução até à sua influência na cultura e na vida das pessoas. Além disso, analisaremos a sua importância no contexto atual e como tem marcado tendência em diferentes áreas. Temos certeza de que este artigo fornecerá informações valiosas e o ajudará a compreender melhor a relevância e o impacto de Australopithecus bahrelghazali na sociedade atual.

Australopithecus bahrelghazali

Estado de conservação
Extinta (fóssil)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primatas
Família: Hominidae
Género: Australopithecus
Espécie: A. bahrelghazali
Nome binomial
Australopithecus bahrelghazali
Brunet et al., 1995
Distribuição geográfica

Australopithecus bahrelghazali é um fóssil de hominini descoberto em 1995[1] pelo paleontólogo Michel Brunet no vale Bahr el Ghazal próximo a Koro Toro, em Chade, que Brunet apelidou de Abel. Estima-se que tenha vivido há cerca de 3.6 milhões de anos, sendo utilizado o processo de datação radiométrica para esta análise. [2][3]

O achado consiste do fragmento da mandíbula contendo o um segundo incisivo inferior, os caninos inferiores e os quatro pré-molares ainda fixados nos alvéolos dentários. O nome próprio do espécime é KT-12/H1, sendo "Abel" o nome informal dado em homenagem a um colega falecido de Brunet de nome Abel Brillanceau. O espécime foi localizado a aproximadamente 2,500 kilômetros a oeste da fenda africana oriental.

A mandíbula descoberta possui características similares a dentição do Australopithecus afarensis, isso levou a alguns pesquisadores a argumentar que Abel não era uma nova espécie, mas sim uma variação do Australopithecus afarensis. Em 1996, Brunet e sua equipe classificaram o KT 12/H1 como o espécie holótipo de Australopithecus bahrelghazali.[4] Esta alegação é difícil de fundamentar, uma vez que os responsáveis pela descrição mantiveram o KT 12/H1 longe da comunidade paleoantropológica em geral paleoantropológica, o que contraria o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.[5] Esta espécie é um mistério para alguns, pois é o único fóssil de Australopithecus encontrado na África Central. É também de grande importância, uma vez que se trata do primeiro fóssil a mostrar que, geograficamente, existe uma "uma terceira janela" da evolução dos hominídeos.

Ver também

Referências

  1. Brunet, Michel, Beauvilain, Alain, Coppens, Yves, Heintz, Emile, Moutaye, Aladji H.E., and David Pilbeam. 1995 The first australopithecine 2,500 kilometres west of the Rift Valley (Chad).Nature 378: 273-275.
  2. Anne-Elisabeth Lebatard, Didier L. Bourlès, Philippe Duringer, Marc Jolivet, Régis Braucher, Julien Carcaillet, Mathieu Schuster, Nicolas Arnaud, Patrick Monié, Fabrice Lihoreau, Andossa Likius, Hassan Taisso Mackaye, Patrick Vignaud, and Michel Brunet (2008) Cosmogenic nuclide dating of Sahelanthropus tchadensis and Australopithecus bahrelghazali: Mio-Pliocene hominids from Chad. Proc. Nat. Acad. Sci. U.S.A., 105(9): 3226-3231
  3. «Australopithecus bahrelghazali». Consultado em 19 de abril de 2013 
  4. Brunet, M., A. Beauvilain, Y. Coppens, E. Heintz, A.H.E. Moutaye, and D. Pilbeam. 1996. "Australopithecus bahrelghazali, une nouvelle espece d'Hominide ancien de la region de Koro Toro (Tchad)." In Comptes Rendus des séances de l'Academie des Sciences, vol. 322, pp. 907-913.
  5. Schwartz, Jeffrey H., and Ian Tattersal. 2005 The Human Fossil Record, vol.4: Craniodental Morphology of Early Hominids (Genera Australopithecus, Paranthropus, Orrorin) and Overview. John Wiley and Sons, New Jersey.