Besnúnia

Neste artigo iremos explorar e analisar Besnúnia de diferentes perspectivas e abordagens. Besnúnia é um tema que tem despertado o interesse de muitas pessoas ao longo dos anos, e neste artigo vamos nos aprofundar na sua importância e relevância na sociedade atual. Desde o seu impacto na cultura popular até à sua influência em diferentes áreas da vida quotidiana, Besnúnia tem gerado debate e reflexão em diferentes setores. Através deste artigo, esperamos oferecer uma visão completa e enriquecedora sobre Besnúnia, proporcionando aos nossos leitores uma compreensão mais profunda e significativa deste tópico.

Besnúnia (em armênio/arménio: Բզնունիք; romaniz.: Besnunikʿ), referida em assírio e urartiano como Aidu e Aidune,[1] segundo a Geografia de Ananias de Siracena (século VII), foi um gavar (cantão) da província de Turuberânia, no Reino da Armênia.[2] Compreendia uma área de 925 quilômetros quadrados[3] e sua principal cidade era Balexe (Բաղէշ, Bałēš; atual Bitlisse).[1] Por séculos, o cantão emprestou seu nome ao lago de Vã.[4] Fazia parte dos domínios da família Besnúnio, uma das casas principescas da Armênia, que no reinado de Cosroes III (r. 330–339) foi exterminada por trair o reino e seu aliado, o Império Romano, ao apoiar os interesses do Império Sassânida.[5] Desde a extinção dos Besnúnios, foi concedida ao bispo de Besnúnia.[6][7] Em 591, o imperador Maurício recebeu vastas porções da Armênia sassânida em compensação da ajuda militar prestada ao xainxá Cosroes II (r. 590–628). Todos os distrito que compunham Turuberânia foram incluídos na província recém-fundada da Armênia Interior.[8] Em 655, foi concedida a Amazaspes IV[9] e no século IX, foi tomada pelo Emirado Cáicida.[10]

Notas

 ^ Seu nome armênio é formado por Besnúnio / Besnuni, o nome da família que o governou, e o sufixo -k’ (-ք), utilizado para indicar o nome de países.[11]

Referências

  1. a b Hewsen 1992, p. 166.
  2. Hewsen 1992, p. 63-63A, 298.
  3. Hewsen 1992, p. 298.
  4. Hewsen 1992, p. 185.
  5. Mahé 2007, p. 172.
  6. Hewsen 2001, p. 79.
  7. Hewsen 1992, p. 163.
  8. Hewsen 1992, p. 19.
  9. Toumanoff 1963, p. 209.
  10. Toumanoff 1963, p. 210.
  11. J̌ahukyan 1998, -ք.

Bibliografia

  • J̌ahukyan, Geworg (1998). «-ք». Hin hayereni verǰacancʻneri cagumə [The Origin of Old Armenian Suffixes]. Erevã: Anania Širakacʻi 
  • Mahé, Jean-Pierre (2007). «Affirmation de l'Arménie chrétienne (vers 301-590)». In: Gérard Dédéyan. Histoire du peuple arménien. Tolosa: Éd. Privat. ISBN 978-2-7089-6874-5 
  • Hewsen, Robert H. (1992). The Geography of Ananias of Širak. The Long and Short Recensions. Introduction, Translation and Commentary. Wiesbaden: Dr. Ludwig Reichert Verlag 
  • Hewsen, Robert H. (2001). Armenia: A historical Atlas. Chicago e Londres: The University of Chicago Press. ISBN 0-226-33228-4