Hoje quero falar com vocês sobre Blitz (banda). Este tema é de extrema importância e relevância hoje, pois tem um impacto significativo em nossas vidas. Ao longo deste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Blitz (banda), desde sua origem até seu impacto na sociedade. Além disso, veremos como Blitz (banda) evoluiu ao longo do tempo e quais implicações isso terá para o futuro. Sem dúvida, Blitz (banda) é um tema que merece nossa atenção e reflexão, por isso convido a todos a continuarem lendo para descobrir mais sobre este emocionante tema.
Blitz | |
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Informações gerais | |
Origem | Rio de Janeiro, RJ |
País | Brasil |
Gênero(s) | |
Período em atividade | 1981 - 1986 1994 - presente |
Gravadora(s) | |
Integrantes | Evandro Mesquita Billy Forghieri Juba Andréa Coutinho Rogério Meanda Nicole Cyrne Sara Rosemback |
Ex-integrantes | Guto Barros Júnior Homrich Zé Luís Arnaldo Brandão Katia B Lobão Fernanda Abreu Márcia Bulcão Hannah Lima Eliane Tassis Ricardo Barreto Antônio Pedro Carla Moraes Germana Guilhermme Fábio Lessa Patrícia Mello Leonardo Lira Maíra Charken Lancaster Pinto Fernando Monteiro Luciana Spedo Mari Salvaterra Giovanna Cursino Cláudia Niemeyer Alana Alberg |
Página oficial | www |
Blitz é uma banda de rock brasileira, formada em 1981 no Rio de Janeiro, sendo uma das precursoras do rock nacional.[1]
Originalmente formada por Evandro Mesquita (vocal, violão e gaita), Ricardo Barreto (guitarra), Guto Barros (guitarra), Júnior Homrich (baixo), Zé Luís (saxofone) e Lobão (bateria).
A formação clássica da banda consistia em Evandro Mesquita, Ricardo Barreto, Lobão, Fernanda Abreu (vocal de apoio), Marcia Bulcão (vocal de apoio), Antônio Pedro Fortuna (baixo) e Billy Forghieri (teclados).
Em 1981, Evandro Mesquita, através de sua namorada na época, conseguiu um convite para tocar no Caribe, bar que o empresário Mauro Taubman, dono da grife Company, estava inaugurando no bairro de São Conrado.[2] Embora na época tocasse apenas por passatempo com alguns conhecidos como Ricardo Barreto e Lobão, aceitou e recrutou mais alguns músicos para completar a banda e fazer a apresentação na estreia do bar, em 21 de fevereiro. Devido às constantes blitz que os músicos passavam para ir ao ensaio, o baterista Lobão deu a ideia de batizar a banda de Blitz.[3] O primeiro show realizado pela Blitz gerou grande repercussão nos dias seguintes entre os banhistas.[2]
Passado algum tempo, Zé Luís e Guto deixaram a banda e Júnior foi substituído por Arnaldo Brandão, que por sua vez deu lugar a Cláudia Niemeyer. Descontente com os atrasos de Lobão nos ensaios e com o então amadorismo da banda, Cláudia deixou o grupo, tendo o seu lugar ocupado por Antônio Pedro Fortuna. Com o objetivo de manter a interação durante as canções nos shows, o conjunto decidiu que seria bom ter backing vocals femininas. Assim, a formação se estabilizou em janeiro de 1982 com Fernanda Abreu e Marcia Bulcão nos backing vocals, Ricardo Barreto na guitarra, Antônio Pedro no baixo, William "Billy" Forghieri nos teclados, além do próprio Evandro no vocal e Lobão na bateria.[4] Em 15 de janeiro de 1982 a banda sobe no palco do Circo Voador, maior casa de shows carioca da época. A repercussão chamou atenção da EMI, que assinou contrato com a banda e, em 20 de julho, é lançado o primeiro single, "Você Não Soube Me Amar".[5] Em três meses o compacto com apenas essa faixa vendeu 100 mil cópias, se tornando a canção de maior sucesso deles.[6] Na sequência foi lançado o primeiro álbum, As Aventuras da Blitz 1, que vendeu 300 mil cópias e gerou grande repercussão pela mistura de músicas humoradas e figurinos futuristas.[7][8]
As divergências artísticas de Lobão e Evandro cresciam descontroladamente e, dias depois do lançamento do disco, Lobão decidiu deixar a banda, sendo substituído por Roberto Gurgel "Juba" na bateria.[9] A banda se tornou uma das pioneiras do movimento do rock brasileiro da década de 1980.[10] O segundo single lançado, "Mais Uma de Amor (Geme Geme)", se tornou o segundo maior sucesso da banda, embora tenha esbarrado na censura pela composição com teor sexual.[11][12] "Cruel Cruel Ezquizofrenético Blues" foi lançada como terceiro single.[13] Em junho de 1983 é lançado o novo single do grupo, "Dois Passos do Paraíso", trazendo uma temática mais leve para que não fosse barrada pela censura.[14] Na sequência é lançada "Betty Frígida", a canção mais ácida da banda, que contava a história de uma relação sexual que foi ruim para ambos os lados.[15]
Em 10 de setembro é lançado o segundo álbum, Radioatividade, com uma grande festa organizada na sede da EMI, que reuniu grandes artistas como Caetano Veloso e Paulo Cézar Lima.[16][2] A turnê da banda, dirigida por Patrícya Travassos, alcançou um público recorde e os primeiros shows bateram 50 mil pessoas.[17] O terceiro e último single lançado foi "Weekend".[18] O álbum foi o 46º mais vendido no Brasil em 1983, de acordo com a Nopem.[19]
Em 23 de março de 1984, o grupo participou do especial infantil Plunct, Plact, Zuuum... 2, da Rede Globo, onde também interpretaram uma nova faixa, "A Verdadeira História de Adão e Eva", incluída na trilha sonora do programa.[20] Em 7 de julho o grupo realiza seu show de maior repercussão na Praça da Apoteose, que arrastou 30 mil pessoas.[2] Em 14 de setembro a banda estrela seu próprio especial na Rede Globo, Blitz contra o Gênio do Mal, misturando dramaturgia e musical.[21] Logo após é lançado o novo single, "Egotrip".[14]
O terceiro álbum, Blitz 3, é lançado em 15 de dezembro, tendo três formatos com capas diferentes, produzidas pela empresa de design A Bela Arte.[22]
Em 1985, a banda se apresentou em duas datas da primeira edição do Rock in Rio: 13 de janeiro, para um público de 110 mil pessoas, e 20 de janeiro, para 200 mil pessoas.[23] Logo após, "Eugênio" e "Louca Paixão" foram lançados como segundo e terceiro singles do álbum, respectivamente.[24][25] Nesta época, tocaram na União Soviética, durante o 12ª Encontro Mundial da Juventude Democrática, num show transmitido pela rádio estatal soviética.[26]
A superexposição e a demanda exagerada de trabalho gerou conflitos internos e os integrantes entenderam que era hora de dar um hiato nos trabalhos da banda, anunciando que trabalho seguinte, intitulado O Último da Blitz, seria o último.[2] No entanto, o álbum nunca chegou a ser gravado, uma vez que Ricardo e Márcia deixaram a banda no final de 1985 e, em 3 de março de 1986, a banda anunciou sua separação oficial.[2]
Em 1994, a canção "Mais Uma de Amor (Geme Geme)" foi incluída na trilha sonora da novela A Viagem, da Rede Globo. No mesmo ano, alguns ex-integrantes se reuniram por 5 anos e gravaram os álbuns Blitz ao Vivo em 1994 e Línguas em 1997, período onde trocam de gravadora duas vezes. Formação durante o período da turnê de 1994-95: Evandro Mesquita, Juba, Ricardo Barreto, Antônio Pedro, Billy Forghieri, os estreantes Zero Telles na percussão (músico de apoio) e Hannah Lima nos vocais, ao lado da veterana Márcia Bulcão.[27]
Em 2006, a banda se reúne novamente e lançou os álbuns Blitz ao Vivo e a Cores e Eskute Blitz, apenas com Evandro Mesquita, Juba e Billy Forghieri como membros remanescentes.
Em 2017, o álbum Aventuras II, lançado em 2016, foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.[28]