Neste artigo vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Bulle Ogier. Desde suas origens até sua relevância hoje, Bulle Ogier tem sido tema de interesse em diversas áreas. Ao longo da história, Bulle Ogier demonstrou a sua influência na sociedade, cultura, tecnologia, política e muitas outras áreas. Através de uma análise aprofundada, exploraremos as diferentes perspectivas e abordagens que surgiram em torno de Bulle Ogier, bem como o seu impacto na vida quotidiana. Este artigo busca dar uma visão abrangente de Bulle Ogier, fornecendo informações relevantes e atualizadas para os interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o tema.
Bulle Ogier | |
---|---|
Bulle Ogier em Paris em abril de 2008 | |
Nome completo | Marie-France Thielland |
Nascimento | 9 de agosto de 1939 (85 anos) Boulogne-Billancourt, França |
Nacionalidade | francesa |
Ocupação | Atriz |
Bulle Ogier (nascida Marie-France Thielland; Boulogne-Billancourt, 9 de agosto de 1939) é uma atriz francesa. O sobrenome profissional Ogier adotado pela atriz era o nome de solteira de sua mãe.[1] Ao longo de sua carreira, Ogier atuou em diversas obras do cinema, teatro e televisão.
No início da década de 1960, Bulle Ogier conhece o diretor e roteirista Marc'O, que sugere que ela faça aulas de teatro. Entre 1963 e 1966, Ogier acaba atuando em quatro peças de Marc'O: Le Printemps, Les Playgirls, Les Bargasses e Les Idoles.[1][2]
Após fazer sucesso no musical Les Idoles, o talento de Ogier chamou atenção e ela conseguiu fazer sua estreia nos cinemas em 1966 no média-metragem Voilà l'ordre de Jacques Baratier. No ano seguinte, Ogier atuou no filme Les Idoles, uma adaptação cinematográfica da peça de Marc'O.[1]
Em 1971, ela passou a ter reconhecimento internacional com o sucesso do filme La Salamandre de Alain Tanner, que rendeu a ela o terceiro lugar na categoria de Melhor Atriz na Sociedade Nacional de Críticos de Cinema de 1972.[3] Ao longo das décadas seguintes, Ogier estrelou em diversos filmes e peças de grandes nomes do cinema francês como Jacques Rivette, Marguerite Duras e Barbet Schroeder.[2]
No Prêmios do Cinema Europeu de 1992, Ogier foi indicada na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme Nord.[4] Dois anos depois, Ogier ganhou um prêmio de atuação no Festival Internacional de Cinema de Locarno com o filme Personne ne m'aime.[5]
Em 2000, ela foi indicada ao César de melhor atriz coadjuvante pelo seu papel no filme Vénus Beauté (Institut). Em 2008 ela foi indicada novamente para a mesma categoria, dessa vez pela sua atuação no filme Faut que ça danse!.[6]
No ano de 2006, a carreira de Ogier foi homenageada com um prêmio no Festival Internacional de Cinema de Montreal.[7] Outra homenagem recebida pela atriz ocorreu em 2015 quando ela ganhou o Pardo alla carriera no Festival Internacional de Cinema de Locarno, um prêmio especial com o objetivo de homenagear a carreira de uma personalidade do cinema.[8][9]
No teatro, Ogier foi indicada três vezes ao Prêmio Molière na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Ela ganhou o prêmio em 2011 com a peça Rêve d’Automne[10] e concorreu ao prêmio em 2008 e 2014 com as peças L'Homme sans but e Les Fausses Confidences, respectivamente.[11][12]
Em 2019 ela publicou a autobiografia J'ai oublié com a ajuda da jornalista Anne Diatkine, onde ela conta sua vida de criança, mulher, atriz e mãe. A obra ganhou o Prêmio Médicis de redação de 2019.[13]
Seus pais se separaram alguns meses após seu nascimento. Ela cresceu com sua mãe, Marie-Louise Ogier, pintora, enquanto seu irmão mais velho foi criado por seu pai advogado, e sua irmã por sua avó paterna.[2]
Aos dezoito anos, Bulle Ogier ficou grávida de sua filha Pascale Ogier. Ela chegou a casar-se com o pai de Pascale, Gilles Nicolas, mas eles se divorciaram dois anos depois. Após o divórcio, Bulle foi indicada por Hélène Lazareff a Coco Chanel e trabalhou para Chanel antes de virar atriz.[2]
Ela foi uma das mulheres que assinaram o Manifesto das 343, escrito por Simone de Beauvoir e publicado na revista Le Nouvel Observateur em 1971. O manifesto foi assinado por 343 mulheres que admitiam ter tido um aborto e foi publicado numa época em que o aborto era proibido na França. O manifesto contribuiu para que, poucos anos depois, fosse removida a ilegalidade do aborto no país.[14][15]
Sua filha Pascale Ogier, que também foi atriz, morreu no dia 25 de outubro de 1984, aos 25 anos, um mês após vencer o prêmio de Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Veneza.[16] Pascale sofria de sopro cardíaco e morreu após ter uma overdose que causou uma parada cardiorrespiratória.[17]
Bulle Ogier casou-se com o cineasta Barbet Schroeder em abril de 1991.[18]
Em abril de 1990, ela recebeu o título de Cavaleira na Ordem Nacional da Legião de Honra, a condecoração honorífica mais elevada da França.[19] Em janeiro de 2009, Ogier foi promovida de Cavaleira para Oficial na Legião de Honra.[20]