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Cantiga de ninar | |
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Mãe canta para embalar o seu filho | |
Origens estilísticas | |
Instrumentos típicos | |
Outros tópicos | |
Cantigas de ninar[1], intituladas de cantigas de embalar em Portugal, são canções infantis, de cariz popular, que as pessoas entoam para fazer os bebês ou crianças adormecerem tranquilamente.
Nina-nana é o tom ritmado da voz de quem embala a criança e é também o nome que se dá à "cantiga de acalentar". Leite de Vasconcelos distingue três tipos de cantigas: as de berço (ou embalar), as de acalentar e as complexas que servem tanto para embalar como para acalentar.
Normalmente os temas das cantigas de embalar abordam temas religiosos como anjos, pais ausentes, entidades míticas do sono e entidades assustadoras de crianças (bicho-papão e a cuca mencionada da obra de Monteiro Lobato).
O Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira registra o vocábulo cuca significando bicho-papão, papa-gente, tutu, bitu, boitatá, papa-figo. A cuca (chamada "côca" em algumas regiões do Brasil) é um bicho imaginário frequentemente usado para fazer medo às crianças que não querem dormir.
No Brasil, dentre as mais conhecidas canções de ninar estão o Dorme nenem (folclore do Nordeste do Brasil, recolhido por Luís da Câmara Cascudo) e o Boi da cara preta (outro folclore[2]).
Em Portugal, as bandas sonoras com cantigas de embalar da série televisiva Boa noite, Vitinho! (na RTP) marcaram toda uma geração de crianças e jovens. Entre os autores, letristas e compositores mais conhecidos neste tipo de registo musical estão José Barata-Moura (com João Pestana) e Renato Carrasquinho (com O Barquinho Encantado).