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Carlos Brandon | |
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Pintura atribuída a Jan Gossaert, c. 1516. | |
Duque de Suffolk | |
Reinado | 1514 - 1545 |
Visconde Lisle | |
Reinado | 1513 - 1523 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1484 |
Morte | 24 de agosto de 1545 (61 anos) Guildford, Surrey, Inglaterra |
Sepultado em | Capela de São Jorge, Castelo de Windsor |
Cônjuge | Margarida Neville Ana Browne Maria Tudor Catarina Willoughby |
Pai | Sir William Brandon |
Mãe | Isabel Bruyn |
Ocupação | Lorde presidente do Conselho |
Charles Brandon, 1.º Duque de Suffolk KG (em inglês: Charles; c. 1484 – Guildford, 24 de agosto de 1545) era o terceiro filho de Sir William Brandon e de Isabel Bruyn, sendo o primeiro Duque de Suffolk. Carlos era amigo íntimo de Henrique VIII, sendo casado com a irmã do rei, Maria Tudor, rainha consorte viúva da França.
Carlos Brandon foi o segundo, mas único filho sobrevivente[1] de Sir William Brandon, porta-estandarte de Henrique Tudor na Batalha de Bosworth Field, onde foi morto por Ricardo III. Sua mãe, Isabel Bruyn, era filha e co-herdeira de Sir Henry Bruyn, que faleceu em 1461.[2] Carlos foi educado na corte do rei Henrique VII e tornou-se o melhor amigo do futuro rei Henrique VIII.[3]
Foi primeiramente casado com Margarida Neville, também chamada de Margarida Mortimer, pois era viúva de Sir John Mortimer, cuja união foi anulada. Depois foi marido de Ana Browne, que morreu em 1511, desconhecendo-se a causa da morte, teve duas filhas:
Carlos exerceu vários cargos na realeza e destacou-se na campanha da França, em 1513, nos cercos de Thérouanne e Tournai.
Carlos tinha uma forte ligação com Maria, irmã do rei Henrique VIII. Brandon foi à França negociar o retorno de Maria por ordem do rei, estando viúva do rei Luís XII da França, que morreu no ano de 1515. Chegado à França em 27 de fevereiro, encontrou-se com o rei Francisco I e casou-se secretamente com Maria Tudor em 3 de março de 1515, em Paris. Para evitar dificuldades políticas envolvendo o casamento, pois Henrique estava interessado em possuir o ouro e as jóias que Luís havia prometido a Maria antes da sua morte, deixou bem claro que só sancionaria o casamento se pudesse obtê-las.
Suffolk escreveu para o cardeal Wolsey, este intermediou o negócio, e o casal pôde casar-se publicamente alguns meses depois, no palácio de Greenwich, em 13 de maio. Maria e Suffolk tiveram quatro filhos:
Suffolk era contra a anulação do casamento de Henrique com Catarina de Aragão[4], posição também defendida por sua esposa Maria Tudor.[5] Ana Bolena, embora tenha sido sua dama de companhia na França, não era querida por Maria, que chegou a ter discussões furiosas com ela.[6][7] Outra razão para a inimizade do duque com ela era o fato de ser sobrinha de seu rival, o Duque de Norfolk.[8] Insatisfeita com a falta de apoio, Bolena acusou Suffolk de dormir com a própria filha Frances[7][8] e Henrique o baniu da corte. Em 1533, com o apoio de Thomas Cromwell, o duque fez as pazes com o rei, retornou à corte e organizou a coroação de Bolena, a qual sua esposa e filha não compareceram. Maria Tudor faleceu em junho daquele mesmo ano. Em 1536, Suffolk foi um dos jurados no julgamento de Ana Bolena por incesto, adultério e traição[5], e há especulações de que ele tenha sugerido que Bolena tenha dormido com seu irmão Jorge para se vingar pela acusação que ela havia feito anos antes.[9]
Com a morte da sua esposa Maria, casou-se com Catarina Willoughby, de 14 anos, filha de Lord Willoughby e de uma dama de honra de Catarina de Aragão. Teve dois filhos:
Carlos Suffolk morreu em 1545, um ano após comandar o exército inglês na invasão da França. Ele está sepultado na Capela de São Jorge.