No mundo Casa Verde (distrito de São Paulo) há um número infinito de aspectos para descobrir e explorar. Desde as suas origens até à sua atual evolução e desenvolvimento, Casa Verde (distrito de São Paulo) tem sido objeto de interesse e estudo de especialistas em diversas áreas. Ao longo da história, Casa Verde (distrito de São Paulo) deixou uma marca indelével na sociedade, influenciando a forma como vivemos, pensamos e nos relacionamos com o nosso ambiente. Neste artigo iremos mergulhar no emocionante mundo de Casa Verde (distrito de São Paulo), explorando as suas diferentes facetas e descobrindo a importância que tem no nosso dia a dia.
Casa Verde | |
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Área | 7,1 km² |
População | (71°) 80.536 hab. (2022) |
Densidade | 106,60 hab/ha |
Renda média | R$ 3.411.67 |
IDH | 0,874 - elevado (36°) |
Subprefeitura | Casa Verde/Cachoerinha |
Região Administrativa | Nordeste |
Área Geográfica | 2 (Norte) |
Distritos de São Paulo ![]() |
Casa Verde é um distrito localizado na Zona Norte do município de São Paulo, preponderantemente de classe média. Ponto de transição entre a região de Santana e da Freguesia do Ó, abriga em seus limites o Jardim São Bento, um dos bairros mais nobres da zona norte.[1]
Apesar de não possuir nenhuma estação de Metrô, o distrito conta com fácil acesso à Estação Palmeiras-Barra Funda da Linha 3-Vermelha e à Estação Santana da Linha 1-Azul, além de contar com um terminal de ônibus, o Terminal Casa Verde, localizado na Avenida Engenheiro Caetano Álvares.
Os bairros da Casa Verde são os seguintes: Casa Verde; Casa Verde Baixa; Casa Verde Média; Casa Verde Alta; Vila Baruel; Parque Souza Aranha; Jardim das Laranjeiras; Vila Célia; Vila Bandeirantes; Parque Peruche; Vila Vanda: Jardim São Bento; Jardim Ibéria; Jardim São Domingos; Jardim São Miguel; Vila Minozi; Imirim; Parque Léo; Vila Gouveia; Vila Rosin; Sítio do Mandaqui.[2]
Conhecido anteriormente sob o nome de Vila Tietê, tornou-se distrito, separado de Santana, em 1928. Perdeu parte de seu território em 1964, para a constituição dos distritos de Vila Nova Cachoeirinha e Limão. Em 1986, toda a configuração de distritos e subdistritos do município de São Paulo foi alterada por lei municipal.
O velho sítio da Casa Verde, que já fora propriedade do aclamado "rei" Amador Bueno (em 1641 pelos espanhóis residentes em São Paulo) e que posteriormente passa ser propriedade do militar José Arouche de Toledo Rendon, descendente de Amador Bueno. Foi nessa época pelo que consta em documentos do arquivo histórico do município que a região acaba por ser conhecida popularmente como "sítio das moças da casa verde" e sítio da casa verde. Em 1842 João Maxwell Rudge torna-se proprietário da área da margem direita do Tietê; seus herdeiros em 1913 lotearam a área onde pretendiam criar o bairro como "Vila Tietê".[3]
O empreendimento é bem-sucedido. O nome, no entanto, não resiste a força popular das histórias do sítio das moças da Casa Verde. O desenvolvimento é lento só acelerado no ritmo que os benefícios chegam no bairro (a construção da ponte de madeira, chegada do bonde, a luz elétrica, a construção da igreja, o distrito de paz...).
Em 1857, Toledo Rendon vendeu suas terras para Francisco Antonio Baruel, pai de um farmacêutico muito conhecido na cidade, que depois repassou uma parte ao tenente-coronel Fidélis Nepomuceno Prates. Finalmente, em 1882, elas acabaram nas mãos de João Maxwell Rudge, filho do inglês John Rudge, cujos herdeiros as lotearam em 1897 para criar um bairro com o nome de Vila Tietê. No entanto, a lembrança das “meninas da Casa Verde” foi mais forte.[4]
Em 1915 foi inaugurada a Ponte da Casa Verde, com uma estrutura de madeira construída pelos irmãos Rudge, visando interligar as duas margens do rio Tietê. Em 1954, foi montada a atual estrutura de concreto.[5]
Em 1922, veio outro marco na região com a chegada do bonde. Em 1937, veio a luz elétrica e muitos anos depois, em 1980, ocorreu a verticalização do distrito.[5]
No distrito encontra-se parte da Avenida Engenheiro Caetano Álvares, que o corta em sua área Norte; nesta via situa-se o Fórum Regional de Santana. Também abrigou em seu território os antigos estúdios da extinta Rede Manchete, nos anos 1990. No distrito convivem três escolas de samba: Império de Casa Verde, Morro da Casa Verde e Unidos do Peruche.[6] Desde 2023, abriga também uma unidade do SESC (Sesc Casa Verde).[7]
Tem como principais vias de acesso as avenidas Imirim, Ordem e Progresso, Brás Leme, Casa Verde, Rua Zilda, Rua Leão XIII e Marginal Tietê.