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Casa da Flor | |
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Fachada principal | |
Informações gerais | |
Estilo dominante | Espontânea |
Arquiteto | Gabriel Joaquim dos Santos |
Construção | Entre 1912 e 1985 |
Estado de conservação | RJ |
Património nacional | |
Classificação | Instituto Estadual do Patrimônio Cultural |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | São Pedro da Aldeia |
Coordenadas | 22° 51′ 02″ S, 42° 03′ 20″ O |
Localização em mapa dinâmico |
A Casa da Flor é uma obra de arquitetura espontânea, localizada em São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Brasil. É um conjunto cultural tombado pelo IPHAN e INEPAC.[1]
Foi construída por Gabriel Joaquim dos Santos entre 1912 e 1985, com materiais domésticos reciclados e refugo de construções do local.[2]
Em 1987, com o objetivo de preservar e divulgar a casa e o trabalho de Seu Gabriel, foi criada a Sociedade de Amigos da Casa da Flor, hoje Instituto Cultural Casa da Flor, uma entidade civil sem fins lucrativos.
A casa, iniciada em 1912, a partir de 1923, após um sonho do artista, passou a ser acrescida aos poucos de objetos encontrados no lixo, cacos de cerâmica, de louça, de vidro, de ladrilhos e de outros objetos considerados imprestáveis para o uso: lâmpadas queimadas, conchas, pedrinhas, correntes, tampas de metal, manilhas, faróis de automóveis… Aos poucos foram formadas flores, folhas, mosaicos, cachos de uvas, colunas e esculturas fantásticas, fixados dentro e fora da casa.
A Casa da Flor tem sido documentada e filmada através de iniciativas no sentido de enaltecimento e conservação de seu valor cultural. A obra pode ser incluída entre os artistas/arquitetos como Ferdinand Cheval, na França, Antoni Gaudí, em Barcelona, Antônio Virzi, no Rio de Janeiro,[3] com sua arquitetura orgânica e surreal.[4]
A professora e pesquisadora Amélia Zaluar, que conviveu com o artista durante oito anos (1978 - 1985), escreveu uma monografia sobre a Casa da Flor, intitulada “A Casa da Flor – Tudo caquinho transformado em beleza”.