Castíssimo Coração de São José é um tema que há décadas cativa o interesse da sociedade. A sua importância é inegável e o seu impacto tem-se feito sentir em diversos aspectos da vida quotidiana. Ao longo dos anos, tornou-se objeto de debate, pesquisa e reflexão, gerando diferentes pontos de vista e opiniões conflitantes. Neste artigo, examinaremos mais de perto Castíssimo Coração de São José e exploraremos suas implicações em vários contextos. Desde a sua influência na cultura popular até à sua relevância na política e na economia, Castíssimo Coração de São José continua a gerar um amplo espectro de discussão que não deixa ninguém indiferente.
Castíssimo Coração de São José | |
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Pintura de São José retratado com seu Coração Castíssimo (1759) por Juan Patricio Morlete Ruiz | |
Coração Casto, Coração Paternal | |
Veneração por | Igreja Católica Romana (informalmente) |
Festa litúrgica | Mês de junho — Primeira quarta-feira após o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria[1] |
Atribuições | Uma representação de São José com o coração visível sobre o peito, envolto em uma cruz marrom (sinal do sofrimento que em vida ele teria passado), adornado com lírios brancos (recordando sua pureza e castidade) e ardendo em chamas de fogo (representando seu amor por Jesus, Maria e toda a humanidade) |
Padroeiro | da Igreja Católica, das famílias, dos pobres, dos doentes, dos agonizantes, dos casos difíceis[2] |
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O Castíssimo Coração de José (em latim: Cor Iosephi Purissimum) é uma devoção católica que venera São José como um "homem justo",[3] destacando particularmente seu papel virtuoso como imagem de Deus Pai.[4] Abrange a devoção e o amor cultivado no coração de São José pela Santíssima Trindade, incluindo sua profunda união com seu filho Jesus Cristo, pela Virgem Maria, sua esposa, e por toda a humanidade.[5] Enfatiza também seu relacionamento com Maria de forma casta e virginal.[6]
Em relação a necessidade da devoção ao Castíssimo Coração de São José e aos símbolos que se entrelaçam a ele, a Irmã Mildred Mary Neuzil relata uma experiência mística que teve com o próprio santo, datada de 18 de março de 1958:[7]
Vi, então, seu coração puríssimo. Parecia jazer numa cruz de cor marrom. Pareceu-me que no alto do coração, em meio às chamas que manavam dele, havia um lírio de um branco puro. Então ouvi as seguintes palavras: "Vê este coração puro, tão agradável Àquele que o criou".
São José prosseguiu:[8]
"A cruz, minha pequenina, sobre a qual repousa meu coração é a cruz da Paixão, que sempre esteve presente diante de mim, causando-me intenso sofrimento. Desejo que as almas venham ao meu coração para aprender a verdadeira união com a vontade divina".
Ao contrário das devoções ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, não existe um culto litúrgico ao Castíssimo Coração de José, sendo, portanto, reservado a uma devoção privada.[9][10]
Em maio de 2022, o Papa Francisco recebeu das mãos de Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Fortaleza, uma carta composta por uma leiga da arquidiocese com a proposta de instituir a memória litúrgica para esta devoção. Uma petição virtual também foi levantada por fiéis católicos com este mesmo objetivo. Para a celebração da memória do Castíssimo Coração de São José, sugeriu-se que fosse indicada a quarta-feira após a solenidade do Sagrado Coração de Jesus e o sábado em memória do Imaculado Coração de Maria.[1]