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Usina Nuclear de Fukushima I 福島第一原子力発電所 | |
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Estatísticas | |
Coordenadas | 37° 25′ 23″ N, 141° 01′ 59″ L |
País | ![]() |
Status: | Descomissionada |
Início da construção | 25 de julho de 1967 |
Comissionada | 26 de março de 1971 |
Operadora: | Tokyo Electric Power Company |
Fonte de água refrigerante: | Oceano Pacífico |
Unidades descomissionadas: | 1 × 460 MWe (Unidade 1 danificada) 4 × 784 MWe (Unidades 2, 3, e 4 danificadas; Unidade 5 pouco danificada) 1 × 1 100 MWe (unidade 6 pouco danificada) |
Tipo de reator: | 6 BWRs |
Fabricantes dos reatores: | General Electric Toshiba Hitachi |
Capacidade elétrica: | 4 696 MW |
Geração elétrica anual: | 0 TWh |
Fator capacidade: | 0% |
Website: | tepco.co.jp |
Central Nuclear de Fukushima I[1] é uma central nuclear localizada na cidade de Okuma, no distrito de Futaba, na Prefeitura de Fukushima na ilha de Honshu, Japão. Foi a primeira central nuclear construída e administrada pela The Tokyo Electric Power Company (Tepco), e é formada por seis reatores de água fervente. Esses reatores de água leve têm uma capacidade combinada de 4,7 GW, fazendo de Fukushima I uma das 25 maiores centrais nucleares do mundo.[2][3][4]
A Central Nuclear de Fukushima II, situada 11,5 km ao sul, também é a administrada pela Tepco.
Um dos efeitos do sismo e tsunami de Sendai (ou de Tōhoku), ocorrido no dia 11 de março de 2011, foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I. O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de eletricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões de combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando uma explosão.
No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não havia fugas radioativas, evacuaram-se cerca de 3 000 residentes num raio de 3 km do reator.[5] Horas depois o raio de evacuação tinha sido aumentado para 10 km, afetando já 45 000 pessoas.[6]
O reator é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detectada uma alta pressão de vapor no reator - o dobro do permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de liberar parte desse vapor para reduzir a pressão no reator, vapor esse que contém material radioactivo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1 000 vezes maiores que os níveis normais,[7] e, na entrada da central, foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais,[8][9] existindo a possibilidade de um derretimento nuclear.[10]
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não havia sido detectada nenhuma fuga radioactiva nas centrais nucleares do país.
Em 15 de março o acidente foi classificado como nível 6 (o nível máximo é 7).[11] Em 11 de abril, a classificação subiu para o nível 7, o mesmo do acidente de Chernobyl.[12][13][14]
Em 9 de abril de 2013, houve vazamento de água radioativa proveniente dos tanques subterrâneos de armazenamento, contaminando o solo e água nas proximidades. A Tepco informou que o vazamento havia sido mínimo e que fora controlado, sendo que a água radioativa já tinha sido armazenada numa área restrita. Na ocasião, a central de Fukushima já tinha armazenado mais de 270 mil toneladas de água altamente radioativa, consumindo mais de 80% da capacidade de armazenamento da central. A Tepco adiantou que a quantidade de água contaminada deve dobrar nos próximos três anos e que planeja atender a demanda de armazenamento através da construção de centenas de tanques de água adicionais, em meados de 2015.[15]
Três meses depois, a 9 de julho, a Tepco informou que o nível de césio radioativo da água num poço da área da central era 90 vezes superior do que ao de três dias anteriores, e que a água contaminada se poderia espalhar pelo Oceano Pacífico. A Tepco também informou que os níveis de césio 134 na água do poço estavam em 9 000 becquerels por litro, ou seja, 150 vezes acima do nível máximo permitido. Já o nível de césio-137 atingia 18 000 becquerels - 200 vezes o nível permitido. Foram os mais altos níveis de césio apresentados desde o desastre de março de 2011.[16]
Em agosto de 2013, quase dois anos e meio após o acidente nuclear, verificaram-se vários vazamentos de material radioativo e, ainda, a possibilidade de um grande transbordamento de água contaminada com material radioativo para o oceano Pacífico, colocando em estado de emergência o complexo nuclear de Fukushima e acirrando as pressões sobre a Tepco. O governo do Japão acredita que os vazamentos de água estejam ocorrendo há dois anos.[17][18]
A Tepco havia construído uma barreira subterrânea junto ao mar, mas a água proveniente dos reatores danificados está passando por cima da estrutura de contenção. Segundo um dirigente do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, o volume de água despejado diariamente no Pacífico é de aproximadamente 300 toneladas por dia. Segundo o jornal Asahi Shimbun, uma força-tarefa do governo japonês calculou em três semanas o prazo para a água contaminada chegar à superfície.[19][20]
Nos últimos dois meses, a Tepco tem trabalhado com o Governo numa solução que consiste em congelar o solo em volta dos reatores, para impedir a saída de água radioativa e o contato com a água limpa que vem das montanhas. Para isso, será necessário fazer perfurações no solo e injetar um fluido refrigerante, num perímetro de 1,4 km. A metodologia nunca foi testada nessa escala e poderá custar 40 000 milhões de ienes (310 milhões de dólares).[20]
Até pouco tempo atrás, a Tepco dizia que mantinha a água radioativa na região da usina e que havia sido bem-sucedida em evitar que essa água fosse para o oceano. Tal afirmação foi contestada, e a Tepco afinal admitiu que provavelmente parte da água contaminada estaria vazando para o mar.[21]