O tópico Ciência exata tem sido uma fonte inesgotável de debate e interesse ao longo da história. Desde as suas origens, Ciência exata capturou a imaginação coletiva e despertou a curiosidade de milhões de pessoas em todo o mundo. O seu impacto na sociedade e a sua relevância em diferentes áreas como a cultura, a política, a ciência ou a tecnologia fazem dele um tema de interesse universal. Neste artigo iremos explorar os múltiplos aspectos de Ciência exata, desde a sua origem até à sua influência no mundo actual, analisando as suas implicações e a sua evolução ao longo do tempo.
Uma ciência exata (AO 1945: ciência exacta), também chamada de ciências matemáticas exatas,[1] é qualquer campo da ciência capaz de determinar expressões quantitativas, predições precisas baseadas em analises e métodos rigorosos de testar hipóteses, especialmente os experimentos reprodutíveis envolvendo predições e medições quantificáveis. Podemos citar como exemplo a Matemática, Física, Engenharia, Química, Estatística e Ciência da Computação.[2]
O termo implica uma dicotomia entre esses campos e outros, como as ciências humanas, que possuem um caráter menos preciso. Termos relacionados, mas não equivalentes, são ciências duras e ciências puras.
As ciências exatas nasceram no início do século XVII na Europa Ocidental. Baseiam-se na observação aprofundada dentro de um quadro temático restrito ou previamente definido, uma abordagem simples e progressiva da modelização e, sobretudo, do uso sistemático de uma lógica reducionista no sentido de manter apenas os dados e leis necessários e suficientes para explicar os fenômenos observados.
A astronomia, considerada a mais antiga ciência de observação, a matemática, que abriu novos horizontes à abstração a partir da geometria e da aritmética, podem ser considerados precursores das ciências exatas, que se desenvolvem verdadeiramente com as primeiras ciências experimentais, como a física.