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Cidade das Artes | |
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Localização | Rio de Janeiro, Brasil |
Tipo | Sala de concerto |
Inauguração | 16 de maio de 2013 |
Proprietário | Prefeitura do Rio de Janeiro |
Antigos nomes | Cidade da Música (2003-2013) |
Capacidade | 1 235 (Grande Sala) e 439 (Teatro de Câmara) |
Website | Página oficial |
A Cidade das Artes é um complexo cultural localizado no Rio de Janeiro,[1] no coração da Barra da Tijuca. Inaugurada em 2013, tem uma das maiores salas de concertos existentes no Brasil.[2]
É considerada um dos principais centros de espetáculos musicais do estado do Rio de Janeiro. Abriga uma das maiores salas de concertos de orquestra sinfônica e ópera da América Latina, com capacidade para até 1222 lugares. Além da Grande Sala, o complexo também é equipado com um Teatro de Câmara, com capacidade para 437 lugares[2] e a Sala Eletroacústica com capacidade para 100 pessoas.
Com projeto monumental do arquiteto francês Christian de Portzamparc apresentado em outubro de 2002, a obra previa gastos de R$ 80 milhões e inauguração no fim de 2004.[3] Contudo, tanto o orçamento quanto os prazos de conclusão sofreram grandes aumentos.[3]
A obra, até então concebida como Cidade da Música, chegou a ser inaugurada inacabada na gestão do prefeito César Maia no dia 26 de dezembro de 2008.[4]
Após investimentos de R$ 518 milhões e muita polêmica, o complexo cultural foi aberto oficiamente somente em 16 de maio de 2013, com o nome de Cidade das Artes.[5] O investimento bancado pela Prefeitura do Rio custou quatro vezes mais do que outro grande projeto cultural de Maia: a Cidade do Samba, inaugurada em 2008 com custo de R$ 102 milhões.[6]
O conjunto possui aproximadamente 95 mil metros quadrados e conta, além das salas de concerto e música de câmara, salas de ensaio, galerias, camarins, salas de aula e outros espaços. Do terraço, tem-se uma visão panorâmica da região, que abrange a praia da Barra e a Baixada de Jacarepaguá. O local conta com um acesso subterrâneo para pedestres que faz a ligação com o Terminal Alvorada - BRT.[5]
Localizada no Trevo das Palmeiras, na Barra da Tijuca, inicialmente o complexo seria batizado com o nome do jornalista e empresário Roberto Marinho, das Organizações Globo, falecido semanas antes do início das obras. O decreto (n° 23243) que deu nome à Cidade da Música foi expedido pelo prefeito Cesar Maia em 7 de agosto de 2003, um dia após a morte de Marinho.[7] Mas a pedido da família de Marinho, que não queria ver o nome do empresário ligado à obra,[8] o mesmo prefeito assinou novo decreto renomeando o complexo de, simplesmente, Cidade da Música.[9] Posteriormente, com a inauguração oficial em 2013, recebeu o nome atual.[5]
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, o complexo cultural deve consumir só para manutenção – que inclui custos de água e luz, por exemplo – R$ 7 milhões por ano.[10]
A localização da obra foi questionada, visto que alguns consideram que o local escolhido deveria ter abrigado uma estação de metrô ligada ao Terminal Alvorada.[11] Posteriormente a prefeitura inaugurou no Jardim Oceânico a estação de metrô que se liga ao terminal.
A obra foi considerada por alguns como não-prioritária, citando-se os outros problemas que a cidade do Rio de Janeiro possui. Os atrasos na obra e os gastos, de mais de R$ 500 milhões, também foram alvos de críticas.[12]