No artigo de hoje vamos falar sobre Coca (náutica), tema que ganhou grande relevância nos últimos anos. Coca (náutica) é um tema que tem chamado a atenção de pessoas ao redor do mundo, gerando debates, opiniões conflitantes e inúmeras pesquisas para melhor entendê-lo. Neste artigo iremos explorar os diferentes aspectos relacionados com Coca (náutica), desde a sua origem e história, até ao seu impacto na sociedade actual. Será uma viagem profunda e reveladora que nos permitirá compreender melhor a importância de Coca (náutica) nas nossas vidas.
Uma coca (em alemão: Kogge) é um tipo de navio usado no mar do Norte durante a Idade Média. Era o principal tipo de navio da Liga Hanseática.[1][2]
Inicialmente com um mastro, foi mais tarde equipado com dois ou três mastros. Possuia vela quadrada. Parece ser o primeiro tipo de navio com leme axial.[3][4]
A coca era o principal navio mercante do noroeste da Europa durante a Baixa Idade Média.[5] Era uma embarcação destinada para o transporte de mercadorias a granel e era usada para o comércio com as cidades no Mar Báltico.[5][6]
O barco foi pela primeira vez mencionado em 948, em Muiden, cidade próxima de Amesterdão.[7] De origem nórdica, as primeiras embarcações desse tipo foram influenciadas pela Knarr (ou Knorr), uma embarcação viquingue usada para transporte de cargas.
Segundo documentos portugueses referentes ao movimento de barcos estrangeiros em portos nacionais, é na última acepção que aparecem referenciados. No convénio com o duque de Génova, assinado em 1370, a coca aparece confundido com uma carraca; em 1297 é também referido uma coca entre os barcos dos mercadores do Norte de Espanha que em Lisboa provocam um motim.
Em 2011, durante uma pesquisa com sonar no leito do rio Issel perto de Kampen, foi descoberta uma coca intacta da primeira metade do século XV.[6] O navio medieval ficava até 4,5 metros abaixo da areia do leito do rio. Apenas o estibordo do navio encontrava-se acima do leito, motivo pela qual os destroços puderam ser descobertos por sonar.
A coca de Issel foi levantada do Issel em 10 de fevereiro de 2016.[6] Os destroços foram içados em uma espécie de cesto de ferro.[6] O navio estava em boas condições e foi colocado em um pontão com o qual foi transportado para um centro de conservação em Lelystad.[6]