Conglomerado de mídia

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Um conglomerado de mídia, grupo de mídia, ou instituição de mídia é uma empresa que possui numerosas empresas em vários meios de comunicação de massa; ou seja, na televisão, rádio, publicações, filmes e na internet. De acordo com a revista Nation os "conglomerados de mídia, lutam por políticas que facilitem o seu controle dos mercados em todo o mundo." Existem esses conglomerados nas Américas, Europa e Ásia. Conglomerados de mídia tornaram-se um recurso padrão do sistema econômico global desde 1950.

Em setembro de 2016, foi publicado no The Balance como este tipo de mídia censura informações. Mesmo com a regulamentação da mídia nos Estados Unidos (que visa o liberalismo), alguns críticos, como o jornalista Gustavo Gindre e Enrique J. Saravia, afirmam, entretanto, que o FCC (o órgão regulatório da meios audiovisuais) tem continuamente afrouxado as regras para o setor, permitindo a concentração da mídia norte-americana nas mãos dos grandes grupos de comunicação e minando a participação de determinados setores da sociedade civil na mídia eletrônica.

Críticas

Críticos acusam os conglomerados maiores de dominar a mídia e usar práticas desleais. Isto pode ser visto através da indústria de notícias, por empresas que se recusam a divulgar ou julgar informações "interessantes" que seria prejudiciais aos seus interesses e contribuir para a fusão de entretenimento e notícias (sensacionalismo) à custa da cobertura de questões sérias. Eles também são acusados ​​de serem uma força que deseja a padronização da cultura (ver a globalização, a americanização), e são um alvo frequente de críticas por vários grupos, que muitas vezes percebem as organizações de notícias como sendo inclinadas para interesses especiais. Há também o problema da concentração da propriedade da mídia, reduzindo em grande parte ambas as propriedades e programação (programas de rádio e TV). Há também uma forte tendência nos Estados Unidos para os conglomerados para eliminar a transmissão local, e em vez disso, usar transmissão automática e rastreamento voz, às vezes de outra cidade ou outro estado. Algumas estações de rádio usam programação alimentadas sem conteúdo local, exceto ao inserir anúncios no rádio.

Controvérsias

Mundo

Em 2008, Silvio Berlusconi o dono do principal conglomerado de mídia da Itália, o Berlusconi, iniciou uma série de processos judiciais contra jornalistas que o criticavam. Esta ação dele foi vista pela imprensa fora do seu conglomerado como uma tentativa de censura.

No Brasil

No primeiro semestre de 2013 o Jornalismo B que diz ser uma "mídia contra-hegemônica" republicou uma notícia do Coletiva.Net sobre a decisão da Rede Globo de proibir seus veículos de citarem nomes de redes sociais. O Jornalismo B comentou sobre o assunto e os conglomerados de mídia em geral:

No início do mesmo ano foi publicado por Pedro Rafael um artigo no Brasil de Fato dizendo que a "Rede Globo tem medo da internet". Segundo Pedro Rafael "já faz um tempo que a liberdade de expressão na internet tem incomodado os maiores conglomerados de mídia do país."

Em Portugal

Em janeiro de 2005 Lílian de Macedo e Valtemir Rodrigues publicaram um artigo destacando os problemas causados à imprensa após a associação dos conglomerados brasileiros, o Grupo Folha e Universo Online (UOL) ao Portugal Telecom. Segundo a opinião dos jornalistas "a fusão do Grupo Folha e Universo On Line (UOL), formando o segundo conglomerado de mídia do Brasil, altera o panorama da comunicação e do jornalismo do país, afirmam especialistas. Com o negócio, a empresa de telefonia Portugal Telecom passa a ter 21,09% de participação, mas o controle acionário continua com a família Frias, do Grupo Folha, com 78,81%." Segundo o jornalista e editor do site Observatório da Imprensa, Alberto Dines:

Para o sociólogo, jornalista e pós-doutor em Comunicação, Venício Lima, as fusões "bagunçam toda a lógica histórica do setor" já que a operadora de telefonia passará a ter controle sobre o jornal de maior circulação do país.

Em agosto de 2005 Jack Soifer, do Algarve (Portugal) publicou o artigo chamado "Para que manipular a mídia em Portugal?" onde não criticava um conglomerado de mídia em si, mas sim um geral:

Na cultura popular

Ver também

Referências

  1. Moglen, Eben, Michael Pertschuck, and Scott Sherman, (1999). "Editorials" (Nation, 269: 18). p. 12. ISSN 0027-8378
  2. Glenn Halbrooks (16 de setembro de 2016). «How Media Censorship Affects the News You See». The Balance (em inglês). Consultado em 27 de março de 2017 
  3. Saravia, 2008, pp. 158
  4. Maurício Stycer (2 de dezembro de 2008). «Dono de conglomerado de mídia, Berlusconi prefere responder a críticas na Justiça». mauriciostycer.ig.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  5. «Sobre a mídia que somos e a mídia que podemos ser». jornalismoB.com. 10 de maio de 2013. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  6. «Rede Globo anuncia medida polêmica sobre redes sociais online». jornalismoB.com. 3 de junho de 2013. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  7. Pedro Rafael (24 de janeiro de 2013). «"Rede Globo tem medo da internet"». antigo.brasildefato.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  8. Rennan Martins, Nilson Lage (16 de dezembro de 2014). «'Mídia corporativa é a essência do poder'». Observatório da Imprensa. Consultado em 3 de setembro de 2016 
  9. Lílian de Macedo e Valtemir Rodrigues (5 de janeiro de 2005). «Conglomerado Folha-UOL-Portugal Telecom altera panorama da comunicação no país, dizem especialistas». memoria.ebc.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  10. Jack Soifer (22 de agosto de 2005). «Para que manipular a mídia em Portugal?». observatoriodaimprensa.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2016 
  11. «Revenge - Bait - Review:"A Step Up."» (em inglês). www.spoilertv.com. 10 de março de 2015. Consultado em 6 de setembro de 2016