No artigo de hoje vamos analisar Congresso do Panamá em profundidade para entender sua importância hoje. Congresso do Panamá é um tema/data/pessoa que tem gerado grande interesse em diversas áreas, sendo crucial compreender o seu impacto na sociedade atual. Ao longo deste artigo exploraremos a sua relevância histórica, a sua influência na cultura contemporânea e as implicações que tem para o futuro. Adicionalmente, examinaremos diferentes perspectivas e opiniões sobre Congresso do Panamá, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente e enriquecedora sobre este tema/tema/pessoa. Ao final da leitura, esperamos que os leitores obtenham uma compreensão mais profunda e rica de Congresso do Panamá e sejam capazes de estabelecer conexões significativas com seu ambiente e sua vida cotidiana.
Congresso Anfictiônico do Panamá | |||||
---|---|---|---|---|---|
Congresso do Panamá | |||||
Monumento na Cidade do Panamá em homenagem a Libertador Simón Bolívar erguido no centenário do Congresso Anfictiônico. | |||||
Anfitrião | Grã-Colômbia | ||||
Sede | Cidade do Panamá | ||||
Data | junho a julho de 1826 | ||||
Cronologia | |||||
|
O Congresso do Panamá, também designado Congresso Anfictiônico do Panamá, teve lugar de junho a julho de 1826, idealizado por Simón Bolívar, que desde a Carta da Jamaica (1815) desejava articular uma confederação hispano-americana.[2]
Estiveram presentes os representantes do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Venezuela e Equador) e do Peru (incluindo então, a Bolívia). Registrou-se a ausência dos demais países independentes no continente, a saber: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Brasil, Estados Unidos da América e Haiti. O próprio Bolívar, que propusera o encontro, não compareceu, uma vez que se encontrava como interventor no Peru, à frente de uma força de seis mil homens da Colômbia, onde demorou até setembro de 1826.[3]
Em relação à participação brasileira, apesar do convite do Ministro da Colômbia Manuel José hurtado ter encaminhado um convite ao país, o governo do Império do Brasil rejeitou o convite. Simón Bolívar manifestou-se favoravelmente à participação brasileira, mas havia diferenças marcantes entre o país lusófono e as demais nações hispânicas. Começando pelo sistema de governo, já que uma monarquia rodeada de repúblicas poderia ter sua legitimidade interna questionada. Além disso, o país continental estava em disputas territoriais com os seus vizinhos, como a Guerra da Cisplatina, contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina).[4]
Como resultado, os delegados estabeleceram os seguintes princípios:[5]
A preocupação dos signatários, recém-emancipados à época, era com uma possível intervenção da Espanha visando a recolonização, considerando as futuras emancipações de Porto Rico e de Cuba, bem como o fortalecimento conjunto frente a outras nações, como os Estados Unidos da América e o Brasil.[6]
O Congresso Anfictiônico foi o primeiro numa série de outros encontros internacionais (Lima 1847-1848, Santiago 1856, Washington 1856, Lima 1864-1865),[7] todos anteriores às Conferências Pan-americanas, a partir de então, impulsionadas pelo pan-americanismo dos Estados Unidos a partir da Conferência de Washington (1889-1890).[1]