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Daniel Deronda é um romance de George Eliot, primeiramente publicado em 1876. Foi o último romance que ela completou, e o único que se passa na sociedade vitoriana de seus dias. É uma mistura de sátira e pesquisa moral, juntamente com uma representação simpatizante dos judes proto-sionistas e ideias cabalísticas, e tornou-se uma declaração final polêmica de uma das maiores romancistas vitorianas.[1]
O romance foi adaptado várias vezes para teatro e filme.
O romance Daniel Deronda narra a história do personagem que dá nome ao título do livro e que foi abandonado pela mãe ainda bebê para seguir a carreira de cantora,[2] o que dá origem a uma nova configuração familiar onde um homem vai assumir os papéis que tradicionalmente são atribuídos às mães.[3]
Daniel Deronda, na ausência de sua mãe, foi criado pelo barão Hugo Mallinger, um homem bom, com ótima posição social e que sempre disse ser seu tio.[4] Sem nunca ter recebido detalhes sobre seu nascimento e embora amasse muito Sir Hugo, Daniel vai em busca da verdade sobre sua origem e identidade.[4] Ao final, Daniel vai descobrir que sua própria mãe o abandonara e o entregara a Sir Hugo, contrariando o modelo comportamental idealizado para as mães vitorianas.[5]
A narrativa de George Eliot em Daniel Deronda mostra mulheres transgressoras dos papéis de gênero atribuídos às mulheres e mães da sociedade inglesa do século XIX, além de discutir a importância das relações de afeto para a construção da identidade de um indivíduo.[2][6] Para Eliot, assim como expresso em Silas Marner, as relações consanguíneas não são o elemento fundamental para a formação de uma família, mas a construção de laços de afeto que formam a base que legitima as configurações familiares. [7]