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As estatísticas ao lado não apontam o resultado da primeira partida, que não tem comprovação, porque o quadro de informações do clássico não prevê a possibilidade de acrescentar na estatística resultado desconhecido. Nas estatísticas então, considerem mais uma partida, além das relacionadas.[1]
História
Bruno Morelli (Bruninho - zagueiro da Ponte Preta) e Vergílio da Silva (Pavuna - médio esquerdo do Guarani) entre um juiz.
O primeiro dérbi foi realizado no dia 24 de março de 1912 e não há registro do resultado, que permanece desconhecido, aquele que passaria a ser desde então, o clássico do futebol paulista mais antigo.[carece de fontes?]
O terceiro dérbi disputado seria pela Liga Operária de Foot-Ball Campineira, no dia 11 de agosto de 1912 e foi a primeira final de campeonato entre os dois clubes, que teve como campeã a Associação Athletica Ponte Preta, vencedora do "2.º Campeonato Campineiro de Futebol".
O quarto dérbi, em 28 de agosto de 1914, um "desafio" realizado num campo do Parque Arraialense, no Distrito de Sousas (onde hoje existe o clube de campo do Campineiro de Regatas), acendeu o pavio da rivalidade, pois após a vitória do Guarani por 2–0, torcedores e diretores da Ponte Preta passaram a escrever para os jornais atribuindo ao árbitro a derrota, e os bugrinos (ainda não eram chamados assim) retrucaram, criando grande polêmica, com ofensas mútuas.
Dois anos depois, pelo Segundo Turno do Campeonato Campineiro de 1916 (conquistado pelo Guarani), a rixa chegou ao seu ápice. O jogo que se realizava num campo dentro do Hipódromo Campineiro terminou em pancadaria, envolvendo jogadores e torcedores dos dois clubes.
Se o Guarani tem participações mais relevantes a nível nacional, com seus dois títulos brasileiros (um da Série A em 1978 e um da Série B em 1981), dois vices da Série A em 1986 (Brasileiro) e 1987, dois vices da Série B em 1991 e 2009, além do vice na Série C de 2016, a Ponte tem participações mais relevantes a nível estadual, com 7 vice-campeonatos paulistas (1929, 1970, 1977, 1979, 1981, 2008 e 2017), contra dois do Guarani (1988 e 2012).
Na História do Campeonato Paulista, Guarani e Ponte Preta, são, respectivamente, o sexto e sétimo colocados em número de pontos conquistados considerando todas as edições disputadas, desde 1902.[2] Já na História do Campeonato Brasileiro, Guarani e Ponte são o décimo nono e o vigésimo colocados, nessa ordem, com quatro pontos de diferença apenas, separando a Ponte Preta da Portuguesa, a vigésima colocada dessa lista.[3]
Na Copa do Brasil a Ponte também tem melhores campanhas, um terceiro lugar em 2001 e quartas de final em 2009, enquanto o clube alviverde conseguiu chegar apenas na fase de oitavas de final.
No plano internacional ambos os clubes tem boas participações. O Guarani possui no currículo um quarto lugar na Libertadores de 1979. A Ponte tem o vice campeonato da Sul-Americana de 2013.
Em 26 de setembro de 1948, no primeiro dérbi do Estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta, o Guarani venceu por 1–0.
Em 7 de junho de 1953, no primeiro dérbi do Estádio Brinco de Ouro, do Guarani, a Ponte Preta venceu por 3–0.
As maiores goleadas pertencem ao Guarani: 6–0 em 5 de junho de 1960 (amistoso) e 5–1 em 28 de agosto de 1955 (Campeonato Paulista).
A maior sequência de invencibilidade pertence à Ponte Preta, quando ficou 16 partidas sem perder entre 1979 a 1984.
No dia 24 de março de 2012, exatamente no dia em que o clássico completava 100 anos de história, houve um confronto entre as duas equipes no Moisés Lucarelli, válido pela 15ª rodada do Campeonato Paulista. O jogo terminou empatado por 1–1, o time da Ponte perdeu um pênalti aos 13 minutos de jogo e o Guarani empatou no fim numa cobrança de pênalti.[4]
Na 200ª partida do Derby Campineiro, vitória do Guarani por 1–0 em 19 de junho de 2021 no Brinco de Ouro, grande equilíbrio no confronto, que apresentava então 68 vitórias do Guarani, 66 da Ponte Preta, 65 empates, 1 resultado desconhecido e 267 gols para cada oponente.[5]
Fundada como Associação Athletica Ponte Preta. Em 1870, deu-se início à construção da Ferrovia Paulista, indo de Jundiaí a Campinas. A instalação dos trilhos requisitava a construção de uma ponte. A ponte era de madeira, e para melhor conservação, tratada com piche. Assim, enegrecida, surgiu o Bairro da Ponte Preta, em 1872.
A Associação Atlética Ponte Preta surgiu em 1900, graças a vários alunos do Colégio Culto à Ciência, que praticavam futebol no bairro da Ponte Preta. Eram eles: Miguel do Carmo, Luiz Garibaldi Burghi, Antonio Oliveira (o Tonico Campeão), Alberto Aranha, Dante Pera, Zico Vieira e Pedro Vieira da Silva (primeiro presidente da história do clube).
A data teve como objetivo homenagear a inauguração da ferrovia em Campinas, datada de 11 de agosto de 1872.
Seu estádio é o Moisés Lucarelli inaugurado em 12 de setembro de 1948.
Fundado como Guarany Foot-Ball Club. A fundação do clube foi uma iniciativa de Pompeo De Vito, Hernani Felippo Matallo e Vicente Matallo (o primeiro presidente).
Cerca de 12 jovens se encontraram no dia 1 de abril de 1911 na Praça Carlos Gomes, quase todos de ascendência italiana e um deles de ascendência alemã, quando escolheram o nome em homenagem à ópera O Guarani, obra mais conhecida do maestro e compositor clássico Carlos Gomes (baseada no romance homônimo de José de Alencar), um dos mais ilustres cidadãos campineiros.
A data de fundação oficial foi registrada no Estatuto do Guarani como 2 de abril, segundo algumas versões divulgadas, seria para evitar piadas em relação ao Dia da Mentira.
Guarani 1–1 Ponte Preta, 21/10/1979, 26.520, Brinco de Ouro, Campeonato Paulista (23.367 pagantes).
Guarani 0–1 Ponte Preta, 20/11/1977, 25.129, Brinco de Ouro, Campeonato Brasileiro (22.309 pagantes).
Publicações sobre o Derby
Livros
Brasil de Oliveira, Todo ele Futebol - Elizabete Morais Delfino e Myriam Wonsik (1997);
A maldição dos eternos domingos sem Derby - Luiz Roberto Saviani Rey (2010);
Clássicos do Futebol Brasileiro - José Renato Sátiro Santiago Jr. e Marcelo Unt (2014);
Almanaque dos dérbis campineiros - os 106 anos da maior rivalidade do Brasil - Fernando Pereira da Silva (2018);
Vídeos
Ponte Preta x Guarani - Clássicos Parte 1;
Ponte Preta x Guarani - Clássicos Parte 2;
Pacaembu: O dia que Campinas invadiu São Paulo - Roteiro e edição: Plácido Berci; Entrevistas: Plácido Berci, Pedro Maues e Vinícius Conde; Imagens: Bruno Schubert e Danilo Leone; Imagens de arquivo: Cedoc EPTV;
Amor e Rivalidade - A verdadeira história do Dérbi Campineiro - Direção: Lucas Almeida, Luka Arantes; Produção: Alexandre Fanalli, Lucas Almeida, Luka Arantes e Marcelo Santos; Todos os direitos reservados a ColorBox Filmes;