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Dulce et decorum est pro patria mori é um verso de Odes,[nota 1] obra escrita em latim pelo poeta lírico romano Horácio. Esta linha é usualmente traduzida como "é doce e adequado morrer pela própria pátria". A palavra latina patria, significando o país dos pais de alguém (patres), ou dos antepassados, é a fonte da versão francófona para "país", patrie, assim como da versão anglófona para "patriota", patriot — "aquele que ama seu país". Foi utilizado como título para um poema de Wilfred Owen, "Dulce et Decorum est", no qual o autor descreve as experiências dos soldados na Primeira Guerra Mundial.
O poema de onde o verso foi extraído exorta os cidadãos romanos a desenvolverem habilidades marciais tais que os inimigos de Roma, em particular o Império Parta, fiquem terrificados demais para resistir à investida romana. A passagem relevante diz:
Angustam amice pauperiem pati
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Para sofrer a dificuldade com bom ânimo,
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O poema de Wilfred Owen descreve um ataque a gás durante a Primeira Guerra Mundial e foi uma de suas muitas obras pacifistas que não foram publicadas antes do fim da conflagração. Nos versos finais do poema, a frase horaciana é descrita como "a velha mentira".[3] Devido à cópia original do poema se acredita que Owen intencionava dedicar o texto ironicamente a Jessie Pope, escritor popular que glorificava a guerra e recrutava laddies (rapazes) que "ansiavam por carregar e atirar" em poemas patrióticos simplistas como The Call ("O Brado").[4]
Em um ensaio escolar de 1915, o dramaturgo alemão Bertolt Brecht se referiu à frase como Zweckpropaganda ("propaganda inferior para uma causa específica") e pontuou que "é mais doce e mais adequado viver para o próprio país", sendo quase expulso por este ato.[5]
Dulce et decorum est pro patria mori é o lema da Academia Militar portuguesa.[6][7]