Edda em prosa

No mundo atual, Edda em prosa é um tema que tem ganhado grande relevância e continua a gerar interesse em diversas áreas. Seja no campo da saúde, da tecnologia, da cultura ou da política, Edda em prosa tornou-se um ponto de discussão e análise tanto para especialistas como para não especialistas. A importância de compreender e aprofundar este tema reside no seu impacto no nosso quotidiano, bem como na sua capacidade de influenciar o curso da história. Portanto, é essencial explorar as diferentes facetas e dimensões de Edda em prosa para compreender o seu alcance e significado no contexto atual. Neste artigo iremos nos aprofundar nos aspectos mais relevantes de Edda em prosa, a fim de esclarecer sua importância e significado na sociedade atual.

Edda em prosa
Edda em prosa
Livro de
Snorri Sturluson
Portal da Mitologia nórdica

Edda em prosa, Edda jovem ou Edda de Snorri é um manual islandês de poesia escáldica e um compêndio de mitologia nórdica.[1][2] O trabalho foi escrito por Snorri Sturluson, um poeta, historiador e político islandês, por volta do ano 1220.[3][4] É uma fonte fundamental para a nossa compreensão da mitologia e da arte poética nórdica antiga.[5][6][7]

Nos nossos dias, existem 7 manuscritos sobreviventes com passagens do texto da Edda em prosa, dos quais, os 4 mais importantes são o Codex Upsaliensis (U), o mais antigo, o Codex Wormianus (W), o Codex Trajectinus (T) e sobretudo o Codex Regius (R).[8][9][10]

O Codex Upsaliensis está guardado na Biblioteca da Universidade de Upsália em Upsália na Suécia.[2][5]

A Edda em prosa está dividido em três partes:[5][9][11]

Sete manuscritos da Edda em Prosa sobreviveram até aos dias de hoje: seis cópias do período medieval e outra datada de 1600. Nenhum manuscrito está completo e cada um tem variações. Para além dos três fragmentos, os quatro manuscritos principais são o Codex Regius, o Codex Wormianus, o Codex Trajectinus e o Codex Upsaliensis:[12]

Nome Localização atual Data Notas
Codex Upsaliensis (DG 11) Biblioteca da Universidade de Uppsala, Suécia Primeiro trimestre do século XIV.[13] Fornece algumas variantes que não se encontram em nenhum dos outros três manuscritos principais, como o nome Gylfaginning.
Códice Regius (GKS 2367 4°) Instituto Árni Magnússon de Estudos Islandeses, Reykjavík, Islândia Primeira metade do século XIV. [13] É o mais abrangente dos quatro manuscritos e é considerado pelos estudiosos como o mais próximo dum manuscrito original. É por isso que é a base para as edições e traduções da Edda em Prosa. O seu nome deriva da sua conservação na Biblioteca Real da Dinamarca durante vários séculos. De 1973 a 1997, centenas de manuscritos islandeses antigos foram devolvidos da Dinamarca à Islândia, incluindo, em 1985, o Codex Regius, que é hoje preservado pelo Instituto Árni Magnússon de Estudos Islandeses.
Codex Wormianus (AM 242 fol) Colecção de Manuscritos Arnamagnæan, Copenhaga, Dinamarca Meados do século XIV. [13] Nenhum
Codex Trajectinus (MSS 1374) Biblioteca da Universidade de Utrecht, Holanda Escrito c. 1600. [13] Uma cópia de um manuscrito realizado na segunda metade do século XIII.
O provável stemma de Snorra Edda, considerando apenas a fonte principal de cada manuscrito. [14]

Os outros três manuscritos são AM 748; AM 757 a 4to; e AM 738 II 4to, AM le ß fol. Embora alguns estudiosos tenham duvidado que um stemma sólido dos manuscritos possa ser criado, devido à possibilidade de os escribas se basearem em múltiplos exemplares ou redigirem com base em memória, trabalhos recentes descobriram que as principais fontes de cada manuscrito podem ser facilmente determinadas.[15] A Edda em prosa, fora da Islândia, era desconhecida até à publicação da Edda Islandorum em 1665.[16]

Ver também

Referências

  1. Patricia Pires Boulhosa (2004). «Breves Observações sobre a Edda em Prosa». Brathair – Revista de Estudos Celtas e Germânicos. 4 (1). 14 páginas. ISSN 1519-9053. Consultado em 10 de outubro de 2024. A Edda Menor é um prosimetrum de caráter didático. Muito comum na literatura medieval, é artes poeticae, um manual de técnicas de composição da poesia escandinava. 
  2. a b «Snorres Edda» (em norueguês). Store Norske Leksikon - Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 6 de agosto de 2015 
  3. Patricia Pires Boulhosa (2004). «Breves Observações sobre a Edda em Prosa». Brathair – Revista de Estudos Celtas e Germânicos. 4 (1). 15 páginas. ISSN 1519-9053. Consultado em 10 de outubro de 2024. A Edda em prosa é comumente chamada de Snorra Edda, “Edda de Snorri”, em referência ao político islandês do século XIII, Snorri Sturluson, a quem a obra é atribuída. 
  4. «The Prose Edda». Sacred Texts. Consultado em 27 de março de 2013 
  5. a b c Peter Hallberg. «Den prosaiska Eddan» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 6 de agosto de 2015 
  6. Finn Stefánsson. «Snorres Edda» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi - Grande Encicliopédia Dinamarquesa. Consultado em 6 de agosto de 2015 
  7. Branston, Brian; Giovanni Caselli (ilustrador) (2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och hjältar i nordisk mytologi (em sueco). Bromma: Ordalaget. p. 7-9. 167 páginas. ISBN 9789174691375 
  8. Peter Hallberg. «Den prosaiska Eddan» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 11 de janeiro de 2016 
  9. a b «Snorres Edda» (em norueguês). Store Norske Leksikon - Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 11 de janeiro de 2016 
  10. Maja Marsling Bäckvall. «Vôluspá i Uppsalaeddan: En nyfilologisk undersökning» (PDF) (em sueco). Universidade de Upsália. Consultado em 12 de janeiro de 2016 
  11. Palamin, Flávio Guadagnucci (21–23 de Setembro de 2011). Breves Considerações sobre a Edda Poética e a Edda em Prosa (pdf). V Congresso Internacional de História. Universidade Estadual de Maringá. p. 2362. Consultado em 12 de fevereiro de 2019 
  12. Wanner (2008: 97).
  13. a b c d Ross (2011:151).
  14. Baseado em Haukur (2017: 49–70, esp. p.58)
  15. Haukur (2017:49–70).
  16. Gylfi (2019: 73-86).

Bibliografia

  • «Snorres Edda» (em norueguês). Store Norske Leksikon - Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 12 de maio de 2015 
  • Peter Hallberg. «Den prosaiska Eddan» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 6 de agosto de 2015 
  •  Finn Stefánsson. «Snorres Edda» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi - Grande Encicliopédia Dinamarquesa. Consultado em 6 de agosto de 2015