No contexto de Edson Giroto, é importante destacar a importância e relevância que este tema ou pessoa tem na sociedade atual. Edson Giroto é objeto de interesse e debate há muito tempo e o seu impacto tem sido sentido em diferentes áreas da vida quotidiana. Neste artigo exploraremos os diferentes aspectos relacionados a Edson Giroto, desde sua história e evolução, até sua influência na cultura popular e sua relevância hoje. Através de uma análise aprofundada, procuraremos compreender melhor a importância de Edson Giroto e o seu papel na sociedade moderna.
Giroto Edson Giroto | |
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![]() Giroto em Brasília | |
18° e 20° Secretário de Estado de Obras Públicas de ![]() | |
Período | 3 de abril de 2013 até 19 de dezembro de 2014 |
Antecessor(a) | Wilson Cabral Tavares |
Sucessor(a) | Wilson Cabral Tavares |
Período | 1 de janeiro de 2007 até 1 de abril de 2010 |
Governador | André Puccinelli |
Antecessor(a) | Carlos Augusto Longo Pereira |
Sucessor(a) | Wilson Cabral Tavares |
Deputado Federal por ![]() | |
Período | 1 de fevereiro de 2011 31 de dezembro de 2014 |
Secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação de ![]() | |
Período | 2005 até 2006 |
Prefeito | Nelson Trad Filho |
Período | 1 de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2004 |
Prefeito | André Puccinelli |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de setembro de 1959 Oscar Bressane, SP, ![]() |
Partido | PR (2009-2011) MDB (2011-2022) UNIÃO (2022-presente) |
Profissão | engenheiro civil, empresário e político |
Edson Giroto (Oscar Bressane, São Paulo, 23 de setembro de 1959), é um engenheiro civil e político brasileiro. Eleito deputado federal pelo estado do Mato Grosso do Sul de 2011 a 2014.[1] Foi assessor especial do Ministério dos Transportes e titular da antiga Secretaria de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, durante os mandatos do ex-governador André Puccinelli (PMDB), nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010, retomando o cargo em 2013 e 2014.[2][3]
Filho de Alcides e Malfair, Edson Giroto é o mais velho de quatro filhos (Ivan, Fernando e Cláudia). Tem três filhas. Casado com Solange Pires teve duas meninas (Tainá Faria e Isabela de Oliveira), posteriormente casou-se com Rachel Giroto com quem teve sua filha Vitória Giroto. Viveu toda a infância e adolescência em Oscar Bressane. Começou a trabalhar cedo, atuando como frentista no posto de gasolina da família. Sua dedicação foi reconhecida por seu pai, que montou uma pequena borracharia com a qual Giroto custeou seus estudos na Faculdade de Lins. Posteriormente, Giroto fez curso de especialização na área de transportes. Desde 1985, mora em Mato Grosso do Sul, onde começou a trabalhar como engenheiro e empresário.[1]
Como engenheiro realizou obras em Dourados, Corumbá, Ponta Porã e Paranaíba, onde construiu as sedes das prefeituras de Corumbá e Ladário, o Ginásio Municipal de Esportes, a escola estadual Gabriel Vandoni de Barros, os apartamentos funcionais da Marinha e a revitalização da planta industrial da Cimento Itaú. Conheceu o ex governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, em Paranaíba, de quem se tornou grande amigo e que mais tarde seria seu mentor político.
Coordenou a campanha de Puccinelli a prefeito de Campo Grande em 1996, e assumiu no ano seguinte o cargo de Secretário de Obras do Município, cargo este que ocupou nos dois mandatos de Puccinelli a frente da Prefeitura.[4] Também ficou à frente da Secretaria de Obras da Capital de Mato Grosso do Sul nos dois primeiros anos de mandato do prefeito Nelson Trad Filho, que assumiu a prefeitura após Puccinelli.
Quando André Puccinelli foi eleito governador, convocou Giroto para ser o Secretário Estadual de Obras e Transportes, cargo em que ficou até 2010, quando se filiou ao Partido da República e foi lançado e eleito Deputado Federal.[5]
Em 2012, foi candidato à Prefeitura de Campo Grande[4], sendo derrotado por Alcides Bernal.[6].
Indicado por Valdemar da Costa Neto, em 2015 foi nomeado secretário executivo substituto do DNIT, porém com a saída do secretário executivo, Miguel Souza, assumiu o cargo, apesar do veto da ABIN.[7]
De acordo com o Ministério Público, a operação apontou Giroto como um dos responsáveis por acusação falsa de compra de votos contra o então candidato a deputado estadual Semy Ferraz (PT).[8]
O suposto crime de "Denunciação Caluniosa" ocorreu no dia 29 de setembro de 2006 quando, depois de uma "denúncia anônima", a Polícia Federal encontrou dentro do carro de Benoal "santinhos" grampeados com notas de R$ 20,00, sendo o assessor preso.[9]
Três meses depois, a Polícia Federal desencadeou a "Operação Vintém", desfazendo a descoberta, Semy Ferraz tinha sido vítima de uma trapaça eleitoral. [9] Era porém tarde demais, a eleição já tinha passado e Semy não foi reeleito, o deputado mudou-se de Estado com a família, retornou, mas nunca mais reergueu-se como político dono de mandato.[9]
A trama envolveria, além do deputado Edson Giroto, o filho do governador, André Puccinelli Junior, Edmilson Rosa, uma espécie de assessor particular com sala e veículos oficiais, e Mirched Jafar Júnior, dono da gráfica Alvorada e que trabalhou para a campanha do governador Puccinelli em 2006.[9] Como vítimas constam os nomes do ex-deputado Semy Ferraz, do PT, e seu coordenador de campanha, Benoal Prado.[5] Teria sido Edmilson Rosa que arrombou o carro de Benoal Prado para colocar os santinhos.[9]
Dez anos depois, o juiz da 5ª. Vara proferiu sentença inocentando os réus André Puccinelli Júnior, Edmilson Rosa, Edson Giroto e Micherd Jafar Junior sob o argumento de que não houve inquérito policial conclusivo para a tipificação do crime de denunciação caluniosa. [9]
Em maio de 2016 foi preso na segunda etapa da Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal, junto com sua esposa, Rachel Giroto.[10] Esta segunda fase, batizada de "Fazendas de Lama", cumpriu 15 mandados de prisão temporária, 28 mandados de busca e apreensão, além de 24 mandados de sequestro de bens de investigados.[10] A operação investiga a aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.[10] Foi libertado em junho.[11]
Em julho de 2016 foi novamente preso, na terceira fase da operação, junto com seu cunhado, Flávio Henrique Garcia Scrocchio.[11]
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