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Emanuel Ringelblum | |
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Nascimento | 21 de novembro de 1900 Buchach |
Morte | 7 de março de 1944 (43 anos) Varsóvia |
Residência | Bunker "Krysia" |
Cidadania | Áustria-Hungria, Segunda República Polonesa |
Alma mater | |
Ocupação | historiador, político |
Distinções |
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Obras destacadas | Oyneg Shabbos |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Emanuel Ringelblum (Buchach na atual Ucrânia, 21 de Novembro de 1900 – Varsóvia, 7 de Março de 1944) foi um historiador, pedagogo e escritor polonês[1][2][3].
Historiador formado na Universidade de Varsóvia, Emanuel Ringelblum trabalhou em organizações sociais, destacando-se na ajuda aos judeus poloneses deportados da Alemanha entre 1938 e 1939[1][2][3].
Com o início da Segunda Guerra Mundial e a ocupação alemã da Polônia, sua família e todos os judeus de Varsóvia foram realocados para o Gueto de Varsóvia em 1940. Dirigiu sociedade secreta chamada Oyneg Shabbos integrada por outros historiadores, escritores e rabinos judeus, que consistia em registrar a vida no gueto coletando depoimentos, posters, diários e outros documentos[1][2][3].
Além disso, foi também um dos mais ativos membros da organização social Ajuda Social Judia (Żydowska Samopomoc Społeczna)[1][2][3].
Próximo da destruição do gueto em 1943, o arquivo foi posto em três latas de leite e em caixas de metal e enterradas. Ringelblum, sua esposa e filho conseguiram escapar do gueto. Entretanto, em 7 de março de 1944 seu refúgio foi descoberto pelos nazistas. Tanto Ringelblum e sua família como a família polonesa que lhes dava dava abrigo foram executados[1][2][3].
O totalidade dos arquivos de Ringelblum é parcialmente conhecida. Em setembro de 1946 dez caixas de metal foram encontradas nas ruínas de Varsóvia. Em dezembro de 1950 no porão das ruínas de uma casa na rua Nowolipki 68, foram encontrados mais duas latas de leite contendo mais documentos. Continham vários jornais clandestinos, testemunhos de deportações para o gueto, e avisos públicos do Judenrat, o conselho de administração do gueto, assim como documentos do dia a dia como anúncios de concertos, cupons de leite, embalagens de chocolate[1][2][3].
Apesar de repetidas buscas, o resto do arquivo, incluído a terceira lata de leite, nunca foram encontrados. Supõe-se que podem estar localizados sob o que é hoje a Embaixada da China em Varsóvia[1][2][3].
Suas "Crônicas do Gueto de Varsóvia" é publicado em livro pela primeira vez em 1958. Algumas partes em Ídiche já haviam sido publicadas em Varsóvia em 1949-52[1][2][3].
Obsː tradução livre dos títulos dos materiais publicados.