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Ernesto Giesbrecht | |
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![]() Ernesto Giesbrecht e Paschoal Senise.
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Nascimento | 27 de março de 1921 Ponta Grossa, Paraná, Brasil |
Morte | 20 de julho de 1996 (75 anos) São Paulo, Brasil |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Prêmios | Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (1995) |
Orientador(es)(as) | Heinrich Rheinboldt |
Instituições | Universidade de São Paulo |
Campo(s) | Química |
Tese | Estudo sistemático sobre o isomorfismo de éteres, sulfetos, selenetos e acíclicos (1947) |
Ernesto Giesbrecht (Ponta Grossa, 27 de março de 1921 — São Paulo, 20 de julho de 1996) foi um químico, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Membro associado da Academia Brasileira de Ciências e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico,[1] foi professor titular do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), de onde também foi diretor, entre 1974 e 1978. Hoje, o laboratório de química inorgânica do IQ-USP leva o seu nome.
Ernesto nasceu na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, em 1921. Começou o então curso secundário em Curitiba, mas concluiu no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, para onde se mudou em 1935. Lá também cursou o pré-politécnico, curso de dois anos preparatório para ingressar na Escola Politécnica.[2]
Formou-se na sétima turma de Química na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), da USP, em 1941. Em 1943, recebeu o título de bacharel em Química e permaneceu na faculdade, como assistente do professor Heinrich Rheinboldt, a convite deste. Tornou-se doutor em 1947, sob a orientação de Rheinboldt, com a tese "Estudo sistemático sobre o isomorfismo de éteres, sulfetos, selenetos e acíclicos",[3] livre-docente em 1952 e professor catedrático em 1962.[4]
Além de ter dirigido o IQ-USP (de cuja instalação da congregação foi signatário em 27 de fevereiro de 1970), foi também diretor da FFCL-USP em Ribeirão Preto, entre 1981 e 1984, e vice-diretor da Escola de Comunicações Culturais (1969-1970), do Instituto de Biociências (1978-1981) e do IQ-USP (1970-1974). Foi eleito membro da Academia Brasileira de Ciências em 1968 e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo em 1974.[4]
Coordenou ainda o Programa Multinacional de Química, patrocinado pela Organização dos Estados Americanos (1969-1975),[5] e o Programa NAS-CNPq, na área de química inorgânica, juntamente com o professor Henry Taube, "possibilitando a implantação de pesquisas modernas na área de reações inorgânicas na USP".[6] Além de Taube, trabalhou com outro vencedor de Prêmio Nobel, Paul Karrer.[6] Foi fundador da Sociedade Brasileira de Química,[7] fundador e editor de revista de educação e organizador de diversos simpósios internacionais, científicos e de educação, pela OEA, como membro da Comissão de Ensino de Química da IUPAC e como secretário geral da Federação Latino-Americana das Sociedades Químicas, FLAQ.[6]
Ernesto morreu em 20 de julho de 1996, em São Paulo, aos 75 anos, devido a um infarto. Ele era acometido pela Doença de Parkinson havia alguns anos.[4]