Hoje, Estiva é um tema que desperta grande interesse e debate na sociedade. Desde o seu surgimento, Estiva tem captado a atenção de especialistas e do público em geral, gerando discussões e polêmicas em torno de sua importância e impacto em diversas áreas. Seja pela sua relevância histórica, pelo seu impacto na vida quotidiana ou pelo seu envolvimento em questões atuais, Estiva tornou-se um tema de incontornável interesse para quem procura compreender a complexidade do mundo contemporâneo. Neste artigo exploraremos vários aspectos relacionados com Estiva, analisando a sua influência e proporcionando diferentes perspectivas que convidam à reflexão e à análise crítica.
Define-se como estiva ou estivagem à ação de colocar a carga a bordo de um navio. Seu objectivo é conseguir que seja transportada com um máximo de segurança para o navio e a sua tripulação, ocupando o mínimo espaço possível, evitando avarias na mesma e reduzindo ao mínimo as demoras no porto de descarga. De aqui que se possam identificar como elementos básicos da estiva a segurança e a economia.[1]
Ao falar da segurança, temos que contemplar três diferente aspectos:
A segurança do navio esta intimamente unida à distribuição da carga e teremos que atender aos seguintes critérios:«Tipos de Navios (Projetos de navio I)» (PDF)
Ao carregar o navio, o primeiro que temos que ter em conta é a estabilidade e segurança, que basicamente se centra em ter uma altura metacéntrica não só positiva, sendo adequada ao tipo de navio. Uma excessiva altura metacéntrica (muitos pesos baixos e poucos altos) produzirá que o navio dê balanços muito rápidos e violentos, que podem danificar a estiva e provocar acidentes à dotação. Enquanto uma altura metacéntrica pequena fará que o barco de balanços muito lentos e que lhe custe recuperar a verticalidade, esta situação se dá sobretudo em navios de passagem, para evitar inclinações e golpes, se diz que é um barco dorminhoco, enquanto uma altura metacéntrica igual a zero (estabilidade indiferente) fará que se submetemos ao navio a uma força de sentido transversal e adquire uma escora, este não recuperar-se-á e combinará com dita inclinação. Até agora só temos falado da estabilidade transversal, como o estudo da estabilidade longitudinal não é tão importante, pois os barcos são "mais compridos que largos" e é estável longitudinalmente por construção, mas se pomos demasiados pesos em proa, o navio ao dar um proada nas ondas poderia colar-se por olho (meter a proa no mar e se afundar), mas esta é uma situação muito extrema e para a evitar não é necessário realizar cálculos específicos.
O navio deve carregar-se de forma que saia do porto sem escora. Antes de começar a carga é conveniente ter cheios os tanques de lastre, porque nem sempre começam a carregar pesos baixos e à medida que carregam se poderá ir deslastrando. Ditos tanques permitem afundar o navio ao finalizar a carga, sempre claro está, que a carga realizado não chegue já ao máximo de carga possível. Nas cargas de mercadorias secas a granel, operam ao revés, levar os tanques deslastrados, porque a carga irá directamente ao fundo do porão.
Há que planear a carga do navio de forma que o navio combine com uns calados apropriados, não só para que o navio tenha uma óptima manubrabilidade (geralmente os navios navegam melhor ligeiramente apopados), senão tendo em conta outros factores como são:
A questão da integridade das mercadorias deve ser estudada desde diferentes pontos de vista, pois nela entram em jogo múltiplos factores, factores que actuam de diversa forma segundo o tipo de mercadorias que se considerem. Os factores que exercem influência na integridade das mercadorias se podem classificar nas seguintes categorias:
Portanto, à hora de considerar a integridade das mercadorias, devem-se ter em conta os seguintes conceitos: embalagem, objeto e natureza das mercadorias.
O planeamento de uma correta estiva da carga deve assegurar a correta manipulação da mesma, ao mesmo tempo que assegura a integridade física das pessoas que vão intervir neste processo, já sejam estivadores, portuários ou dotação do navio. Por isso à hora de efetuar este planeamento, devemos ter em conta os seguintes elementos:
A economia na estiva consegue-se tendo em conta os seguintes fatores: