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Flightradar24.com | |
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Logotipo do Flightradar24 | |
Gênero | Monitoramento de aeronaves |
País de origem | Suécia |
Lançamento | 2006 |
Endereço eletrônico | flightradar24.com |
Flightradar24 é um serviço sueco baseado na Internet que mostra informações de rastreamento de voos de aeronaves em tempo real em um mapa. Inclui informações de rastreamento de voo, origens e destinos, números de voo, tipos de aeronaves, posições, altitudes, rumos e velocidades. Ele também pode mostrar replays de lapso de tempo de trajetos anteriores e dados históricos de voo por companhia aérea, aeronave, área ou aeroporto.[1]
Ele agrega dados de múltiplas fontes, mas, fora dos Estados Unidos, principalmente de coleta de informações de crowdsourcing por voluntários com receptores ADS-B e de receptores ADS-B baseados em satélite.[2] O serviço está disponível por meio de uma página da web ou de aplicativos para dispositivos móveis. É a maior rede ADS-B do mundo, com mais de 35 mil receptores conectados. Mais de 200 mil voos rastreados diariamente e mais de 4 milhões de usuários por dia. Também é usado pela maioria das grandes companhias aéreas e outras empresas do setor de aviação, incluindo Airbus, Boeing e Embraer.[3]
O serviço foi fundado por dois entusiastas da aviação suecos em 2006[4] como Flygbilligt.com[5] e mais tarde Flygradar.nu[6] para o Norte e o Centro da Europa. O serviço foi inaugurado em 2009, permitindo que qualquer pessoa com receptor ADS-B adequado contribua com dados.[4]
O serviço recebeu ampla exposição em 2010, quando a mídia internacional se baseou nele para descrever a interrupção dos voos sobre o Atlântico Norte e a Europa causada pelas erupções do vulcão Eyjafjallajökull na Islândia.[7][8][9] O Flightradar24 surgiu na virada do mês de julho para agosto de 2010 com uma versão para aplicativo iOS.[10]
Em 2014, foi usado por vários meios de comunicação importantes após vários acidentes de alto perfil: em março, após o desaparecimento do voo 370 da Malaysia Airlines,[11] em julho, após o voo 17 da Malaysia Airlines ter sido abatido sobre a Ucrânia,[12] e em dezembro, quando o voo 8501 da Indonesia AirAsia desapareceu. Em novembro de 2015, o jornal The Guardian informou que o voo Metrojet 9268 a caminho de São Petersburgo, na Rússia, vindo do Aeroporto Internacional de Sharm el-Sheikh havia quebrado no ar com base nas informações disponíveis no Flightradar24.[13]
Em 3 de março de 2020, os dados ADS-B recolhidos por satélite foram disponibilizados a todos os utilizadores. As aeronaves localizadas usando dados de satélite são coloridas em azul no mapa e em amarelo se localizadas por receptores terrestres.[14]
Em fevereiro de 2022, durante a invasão russa da Ucrânia, o site travou devido a um fluxo de visitantes rastreando voos dentro e ao redor da Ucrânia.[15] Em março, o site foi usado para ver a reprodução da queda do voo 5735 da China Eastern Airlines.[16] Em agosto, o avião que transportava Nancy Pelosi para Taiwan, o SPAR19, tornou-se o voo mais rastreado até o momento, rastreado por mais de 708 mil pessoas ao pousar em Taipei, com mais de 2,9 milhões seguindo pelo menos uma parte do trajeto do voo.[17] Em setembro, o avião que transportava o caixão da Rainha Elizabeth II foi tentado ser rastreado por 6 milhões de usuários no primeiro minuto após a ativação do transponder, com 4,7 milhões de pessoas seguindo ao menos uma parte do voo, tornando-se o voo mais rastreado de todos os tempos. O site processou 76,2 milhões de solicitações relacionadas ao voo durante seu curso.[18][19] O site chegou a travar devido ao grande número de usuários.[20]
O Flightradar24 agrega dados de seis fontes: [21]
O site bloqueia a exibição de algumas informações ADS-B para fins de “segurança e privacidade”.[21] Por exemplo, a posição da aeronave usada pelo imperador e primeiro-ministro japonês ficou visível no site até agosto de 2014, quando o Ministério da Defesa japonês solicitou o bloqueio da informação.[22] O jornal The Guardian considera o site "autoritário".[13]