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Gabinete Alves Branco | |
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![]() Segundo Reinado | |
1847-1848 | |
Início | 22 de maio de 1847 |
Fim | 08 de março de 1848 |
Duração | 9 meses e 15 dias |
Organização e Composição | |
Tipo | Governo de coalizão |
Presidente do Conselho de Ministros | Manuel Alves Branco |
Imperador do Brasil | Pedro II do Brasil |
Coligação | Partido Liberal |
Oposição | Partido Conservador |
O Gabinete Alves Branco foi o ministério formado pelo Partido Liberal em 22 de maio de 1847 e dissolvido em 8 de março de 1848. Foi chefiado por Manuel Alves Branco, 1º Presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil, após o estabelecimento do Decreto n.º 523 de 1847. Foi sucedido pelo Gabinete Macaé.
Segundo Sérgio Buarque de Holanda[1] (2004):
a conciliação como programa de Governo aparece no Gabinete de 2 de fevereiro de 1844, embora se pudesse falar que ela já se anunciava no segundo Gabinete do Segundo Reinado - o de 23 de março de 1841, no qual se encontram juntos Ministros que se distinguiram na luta pela Maioridade e elementos expressivos do Partido Conservador. No intuito de conciliar, condenava-se o exclusivismo partidário, apelava-se para os moderados entre liberais e conservadores, a fim de evitar a anarquia de um e o absolutismo de outro. Obtinham-se conciliações parciais, como a que é tentada no Rio Grande do Sul, com o esgotamento de energias da longa luta dos farrapos, ou na Bahia. O Ministério de 5 de maio de 1846 foi visto como a “pequena conciliação”, em período de domínio liberal. O Gabinete seguinte, de 22 de maio de 1847, apresenta-se como conciliador
O gabinete foi composto da seguinte forma:
Segundo o Presidente do Conselho de Ministros[2] (1847):
A política do Gabinete é (...) a política da conciliação, a qual nós nunca rejeitamos: pelo contrário, fomos nós os primeiros que a iniciamos por fatos e não por palavras; é a política da conciliação, mas não dessa conciliação dos pactos e das transações; é a política da conciliação dos princípios, da conciliação que se firma por atos legislativos e administrativos; é a política das garantias dos direitos de todos os cidadãos brasileiros; é a política da distribuição da Justiça a todos com muita igualdade; mas não é a política da concessão de favores a adversários, que lhes facilitem os meios de triunfo.
O gabinete apresentou o seguinte programa de governo:
O gabinete aprovou a seguinte legislação: