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Gerald Holton | |
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Nascimento | 22 de maio de 1922 (102 anos) Berlim |
Nacionalidade | Alemão, norte-americano |
Alma mater | Oxford Brookes University Universidade Wesleyan Universidade Harvard |
Prêmios | Prêmio Robert A. Millikan (1967) |
Orientador(es)(as) | Percy Williams Bridgman |
Instituições | Universidade Wesleyan Universidade Brown Universidade Harvard |
Campo(s) | Física, história da ciência, filosofia da ciência, educação científica |
Gerald James Holton (Berlim, 23 de maio de 1922) é um professor emérito Mallinckrodt de física e de história da ciência na Universidade Harvard.[1]
Nascido em 1922, em Berlim, filho de pais austríacos, Holton cresceu em Viena, estudando na Humanistisches Gymnasium antes de emigrar para a Inglaterra em 1938. Recebeu um certificado de engenharia elétrica na Escola de Tecnologia da cidade de Oxford em 1940, e depois um B.A. em 1941 e uma M.A. em 1942 na Universidade Wesleyan.[1][2] Como aluno de Percy Williams Bridgman em física, obteve seu A.M. e Ph.D. na Universidade Harvard, respectivamente, em 1946 e 1948.
Seus principais interesses estão em história e filosofia da ciência, na física da matéria a alta pressão, na educação e no estudo de planos de carreira dos jovens cientistas. Juntamente com o coautor Gerhard Sonnert estudou e publicou trabalhos sobre a diferença de gênero em estudos de ciências e carreiras. Em 1952, publicou Introduction to Concepts and Theories in Physical Sciences, um trabalho seminal no desenvolvimento da educação em física, o que levou ao Projeto de Física de Harvard, o projeto patrocinado pela Fundação Nacional da Ciência para o desenvolvimento do currículo nacional, que codirigiu.[2]
Holton é um fellow da American Physical Society, a American Philosophical Society e da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos (1956),[3] bem como várias sociedades de ensino americanas e europeias. Serviu como presidente da Sociedade de História da Ciência entre 1983 e 1984[4] e serviu em uma série de Comissões Nacionais norte-americanas, incluindo as relacionas com a UNESCO e Excellence on Education. Também foi membro do Conselho de Curadores da Science Service, agora conhecido como Society for Science and the Public, de 1972 a 1978, bem como do Museu de Ciência de Boston, o National Humanities Center e Universidade Wesleyan.
Suas publicações incluem os livros Thematic Origins of Scientific Thought, The Scientific Imagination, Einstein, History and Other Passions, Science and Anti-Science, e Victory and Vexation in Science. Junto com Gerhard Sonnert, é autor de What Happened to the Children Who Fled from Nazi Persecution, e "Who Succeeds in Science--The Gender Dimension".
É editor fundador da revista trimestral Daedalus, e fundador em 1972 do Boletim de Ciência, Tecnologia e Valores Humanos (do Science, Technology, & Human Values, de 1976).[1] Também estava no comitê editorial dos Collected Papers de Albert Einstein. Recebeu a Medalha Sarton da Sociedade de História da Ciência, o Prêmio Andrew Gemant do Instituto Americano de Física, o Prêmio Abraham Pais da Sociedade Americana de Física, o Prêmio Robert A. Millikan e o Prêmio Oersted da Associação Americana dos Professores de Física, a Bolsa Guggenheim, e o Ehrenkreuz da República da Áustria (2008).
Em 1981, o National Endowment for the Humanities selecionou Holton para a décima Palestra Jefferson, maior honraria do governo federal dos Estados Unidos por contribuições na área de ciências humanas. Foi o primeiro cientista selecionado para esta honra, e sua palestra foi intitulada "Where is Science Taking Us?".[5] Em sua palestra, argumentou que a visão de Thomas Jefferson sobre a ciência como uma força para o progresso social ainda era viável, opinou que havia uma "deslocalização do centro de gravidade" da investigação científica para resolver problemas importantes da sociedade,[6] e advertiu que o ensino das ciências tem que ser melhorado dramaticamente ou apenas uma pequena "elite tecnológica" seria equipada para participar do auto governo.[7]
Uma coleção considerável de seus papéis têm sido recolhidos, processados, e anotados pelos arquivistas na Harvard University Archives, doados por Holton desde 2007.