Neste artigo, exploraremos o fascinante mundo de Gilbert Hernandez e todas as implicações que ele tem na nossa sociedade atual. Desde o seu impacto na cultura popular até à sua relevância na vida quotidiana, Gilbert Hernandez tem desempenhado um papel crucial em diversas áreas das nossas vidas. Além disso, examinaremos a evolução de Gilbert Hernandez ao longo do tempo e como ela influenciou nossas percepções e ações. Através de uma análise abrangente, desvendaremos os mistérios e complexidades que cercam Gilbert Hernandez, proporcionando uma visão profunda e perspicaz sobre este tópico de relevância universal.
Gilbert Hernandez | |
---|---|
Hernández signant High Soft Lisp al Midtown Comics del Times Square de Manhattan, 24 d'abril de 2010. | |
Nascimento | 1 de fevereiro de 1957 (68 anos) Oxnard |
Cidadania | Estados Unidos |
Etnia | Imigração mexicana nos Estados Unidos |
Irmão(ã)(s) | Jaime Hernandez, Mario Hernandez |
Ocupação | artista, desenhista de banda desenhada, argumentista de banda desenhada, cartunista, ilustrador |
Distinções |
|
Obras destacadas | Love and Rockets |
Gilbert Hernandez é um cartunista americano, conhecido por seu trabalho na revista em quadrinhos americana Love and Rockets, ao lado de seus irmãos Jaime e Mario. Foi indicado ao Eisner Award de "Melhor Escritor" por seu trabalho na série em 1991.[1]
Gilbert Hernández nasceu e cresceu em Oxnard, Califórnia, filho de pai mexicano e mãe nascida no Texas. Seu pai, que trabalhava muito e era um tanto ausente na casa, morreu em 1968, quando Gilbert tinha 11 anos [2]. Assim, Gilbert seus cinco irmãos e sua irmã foram criados pela mãe e pela avó[3]. A mãe gostava muito de gibis, tinha muitos deles e transmitiu seu amor pelos quadrinhos aos filhos.
Gilbert ficou particularmente apaixonado pelo trabalho que Jack Kirby, Steve Ditko, Hank Ketcham (criador da série Dennis the Menace) e os gibis da série Archie. Seu irmão Mario foi responsável por apresentar a ele o trabalho de Robert Crumb e os quadrinhos underground.
Outra grande influência no trabalho de Gilbert foi o rock, incluindo punk, new wave e glitter rock. Em particular, ele e seus irmãos foram influenciados pela energia e diversidade da cena punk e hardcore da Califórnia do final dos anos 1970. Gilbert atribuiu ao punk rock a confiança necessária para começar a desenhar seus próprios quadrinhos[4].
Mas também no final dos anos 1970, Gilbert descobriu o cinema europeu de cineastas como Fellini, Buñuel e Rossellini. Um filme que o influenciou especialmente foi Orfeu Negro, uma produção ítalo-franco-brasileira dirigida pelo francês Marcel Camus em 1959: “Cada vez que eu via Orfeu Negro pensava: isso daria uma ótima série de história em quadrinhos!” [5]
Em 1981, Hernandez e seus irmãos Jaime e Mario publicaram a primeira edição de seu zine Love and Rockets. Era uma publicação amadora. Eles enviaram um exemplar para a Comics Journal, a principal revista crítica e jornalística a respeito de histórias em quadrinhos nos Estados Unidos. O editor da Comics Journal gostou tanto que convidou os Hernandez para publicarem pela Fantagraphics, que publicava a revista.
A Love & Rockets, provocou uma revolução no mundo dos gibis norte-americanos e influenciaram até mesmo autores de quadrinhos mainstream, como Alan Moore, Neil Gaiman e Frank Miller[6].
Em 1983, Hernandez publicou a primeira parte da primeira história da Heartbreak Soup (no Brasil, Sopa de Lágrimas) em Love and Rockets #3. Isso deu início a Palomar, a obra-prima realista mágica de Hernandez, que foi concluída em 1996. Estas histórias acontecem em Palomar, uma fictícia vila rural latino-americana, onde a tecnologia moderna (nem mesmo o telefone) e o consumismo desenfreado ainda não chegaram[7].
Caso raro no mundo dos quadrinhos até então dominado totalmente por homens, Love and Rockets conquistou um grande público feminino, em grande parte devido às suas complexas e vívidas personagens femininas. “O trabalho de Jaime e Gilbert tem sido fundamental e teve grande influência para que mulheres quadrinistas buscassem sua própria voz e desenvolvessem suas próprias personagens”, diz a escritora e ensaísta espanhola Ana Merino[8].