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A Greve da FFLCH foi uma greve estudantil ocorrida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) em 2002.[1]
Ocorrida entre 29 de abril de 2002 e meados de agosto do mesmo ano (108 dias)[2], foi considerada a maior greve do movimento estudantil ocorrida nos últimos 30 anos até a Ocupação da reitoria da USP em 2007.
Esta greve foi iniciada pelos estudantes da FFLCH para lutar pela contratação de mais 259 professores[2], já que as salas de aula viviam superlotadas com alunos assistindo aulas no corredor, alguns sentados no chão ou no tablado. Situação mais crítica era vista nos cursos de Letras e História, já que foram matriculados 200 alunos numa mesma turma de Latim.
No início a greve não possuía apoio de professores nem dos funcionários. Aos poucos o Sintusp se convenceu da seriedade do movimento e aderiu. Mais tarde a maioria dos professores aderiram também, pois superlotação prejudicava a qualidade dos cursos.
A contratação de professores era necessária, já que muitos professores estavam se aposentando e as contratações que não vinham sendo feitas na mesma proporção.
Diversas assembleias foram realizadas, passeatas e aulas públicas dadas pelos professores da faculdade, como: Nicolau Sevcenko, Chico de Oliveira, Luiz Tatit, Antônio Candido e Marilena Chauí.
Formaram-se grupos de trabalho, um deles o histórico da greve. Foram recolhidos diversos panfletos (cadeiras triliche, para resolver o problema da superlotação, três alunos poderiam ocupar o mesmo espaço). Outro jurídico, que entraria com mandado de segurança no ministério público para obrigar a contratação de novos professores, para democratização da universidade com a eleição dos reitores, como já é feito nas universidades federais.
Sobre esta greve, foi publicado um livro organizado pela Maria Ligia Prado, professora do Depto. de História da USP: PRADO, Maria Ligia (org). "Notícias de uma Universidade: a greve estudantil da FFLCH/USP-2002". São Paulo: Humanitas, 2003.