No mundo de hoje, Gunnar Vingren é um tema que ganha cada vez mais relevância e atenção. Há anos que Gunnar Vingren é objeto de estudo e interesse de diversos setores da sociedade, da ciência à política, passando pela arte e pela cultura. Com o passar do tempo, Gunnar Vingren torna-se um ponto central de debate e reflexão, gerando opiniões conflitantes e posições diversas. É por isso que é crucial aprofundar o nosso conhecimento e compreensão de Gunnar Vingren, para podermos abordá-lo de forma abrangente e tomar decisões informadas sobre o seu impacto nas nossas vidas. Neste artigo iremos explorar as diferentes facetas de Gunnar Vingren e analisar a sua importância no contexto atual, bem como as implicações que tem para o futuro.
Gunnar Vingren | |
---|---|
Fundador e pioneiro das Assembleias de Deus no Brasil | |
Nascimento | 8 de agosto de 1879 Östra Husby, ![]() |
Morte | 29 de junho de 1933 (53 anos) Suécia ![]() |
Sepultamento | Skogskyrkogården |
Nacionalidade | sueco |
Cidadania | Suécia, Estados Unidos |
Cônjuge | Frida Vingren |
Alma mater |
|
Ocupação | Missionário e pastor pentecostal |
Causa da morte | cancro do estômago |
Adolph Gunnar Vingren (Östra Husby, Östergötland, 8 de agosto de 1879 — Suécia, 29 de junho de 1933) foi um missionário evangelista pentecostal sueco. Atuou no início do século XX no Brasil, e fundou com Daniel Berg a Assembleia de Deus no Brasil.[1][2][3]
Gunnar começou a trabalhar na jardinagem, profissão de seu pai, aos onze anos. Foi batizado nas águas aos 18 anos, em 1897, e começou a ensinar na Escola Dominical, substituindo seu pai. No ano seguinte, Gunnar participou de uma escola bíblica em Götabro.[2]
Imigrou para os Estados Unidos em 1903, indo morar com um tio em Kansas City. Em setembro do ano seguinte, mudou-se para Chicago para cursar o seminário teológico batista sueco. Terminou os estudos e tornou-se pastor em 1909. Assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista em Menominee (Michigan), de junho de 1909 a fevereiro de 1910. Ainda em 1909, Vingren recebeu o batismo no Espírito Santo, na Primeira Igreja Batista Sueca em Chicago, e começou a pregar a mensagem pentecostal. Na mesma época conhece Daniel Berg.[2]
A igreja de Vingren se dividiu, entre os favoráveis e os contrários à nova doutrina, sendo assim obrigado a deixar o pastorado. Frequentou várias igrejas pentecostais em Chicago, e no verão de 1910 pastoreia a Igreja Batista Sueca de South Bend (Indiana), onde todos aceitam o Pentecostalismo. Foi naquela igreja que teria recebido uma profecia onde Deus o chamava como missionário para o Pará. Berg se junta a ele em South Bend, e também é chamado para acompanhar Vingren ao Brasil.[2] Assim, no começo de novembro, os dois suecos partem de Nova Iorque para o Brasil, chegando a Belém em 19 de novembro de 1910.[4]
Foram hospedados no porão de um ministro batista; Daniel começou a trabalhar durante o dia e Gunnar estudava a língua portuguesa, e à noite, Gunnar compartilhava o que havia aprendido. A pregação da doutrina pentecostal entre os batistas em Belém resultou na exclusão dos dois missionários e mais dezoito membros que os apoiavam.[4][5] Então, em 18 de junho de 1911, formaram a Missão da Fé Apostólica.[4][6] Apenas em 11 de janeiro de 1918 Gunnar registra a igreja em cartório, já como "Assembleia de Deus".[5]
Em uma viagem de Vingren à Suécia, ele conheceu uma enfermeira chamada Frida Strandberg, que também havia sido chamada missionária para o Brasil. Em 16 de outubro de 1917, Gunnar e Frida casaram-se em Belém do Pará. Eles tiveram seis filhos: Ivar, Ruben, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor.[4][5]
Após pastorear a igreja em Belém por quatorze anos,[4] Pastor Vingren e sua família seguiram para o sul, passando pelo Rio de Janeiro, Santa Catarina e cidades de São Paulo. Estabeleceram-se definitivamente no Rio de Janeiro, pastoreando a Assembleia de Deus de São Cristóvão de 1924 a 1932.[5]
Trabalhou na organização da nascente Assembleia de Deus através da criação de publicações (os jornais Boa Semente, O Som Alegre e Mensageiro da Paz), convocação à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (presidiu a segunda convenção) e da compilação de um hinário.[4][6]
Gunnar possuía uma saúde frágil; a família retornou a seu país natal, em 15 de agosto de 1932, onde ele faleceu no ano seguinte, em consequência de um câncer de estômago.[4] Foi sepultado no Skogskyrkogården (The Woodland Cemetery), Estocolmo na Suécia.[5]