Hoje em dia, Hayden White é um tema que tem ganhado grande relevância na sociedade. Com o avanço da tecnologia e o acesso à informação, cada vez mais pessoas estão interessadas em aprender sobre Hayden White e suas implicações no mundo atual. Seja a partir de uma abordagem histórica, científica ou cultural, Hayden White capturou a imaginação de pessoas de todas as idades e origens. Neste artigo, exploraremos alguns aspectos-chave de Hayden White, desde as suas origens até ao seu impacto atual, com o objetivo de lançar luz sobre um tema que continua a ser objeto de debate e reflexão hoje.
Hayden White | |
---|---|
Nascimento | 12 de julho de 1928 Martin |
Morte | 5 de março de 2018 (89 anos) Santa Cruz |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, historiador, escritor, professor universitário |
Distinções |
|
Empregador(a) | Universidade Stanford, Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Wayne State University, Universidade de Rochester, Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade Wesleyan |
Obras destacadas | Meta-história |
Hayden V. White (Martin, 12 de julho de 1928 - Santa Cruz, 5 de março de 2018) foi um historiador estadunidense, conhecido por seus trabalhos na área de teoria da história.[1]
White graduou-se na Wayne State University em 1951. Concluiu o mestrado e o doutorado na Universidade de Michigan (respectivamente, em 1952 e 1956). Trabalhou como professor de história na Universidade da Califórnia em Los Angeles entre 1968 e 1973, como diretor do Centro de Humanidades da Universidade Wesleyan entre 1976 e 1978, assim como professor de história na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, onde foi professor aposentado na cadeira da história da consciência. Foi professor emérito de literatura comparada na Universidade de Stanford.[2]
White ocupa um lugar central na teoria da história por ter sido pioneiro em adaptar categorias originadas no campo da teoria literária para a análise da historiografia, ocupando-se de sua natureza linguístico-literária. Seu trabalho destaca a escrita como elemento central no processo de construção do conhecimento histórico, diferenciando a historiografia de outras formas narrativas a partir de seu caráter explicativo. Sua obra mais conhecida, publicada em 1973, intitula-se Meta-história: a imaginação histórica do século XIX e é considerada um dos principais marcos da discussão internacional acerca da virada linguística, do pós-modernismo e do pós-estruturalismo na teoria da história.[3][4]
Para White, a forma como a historiografia organiza suas explicações corresponde a modelos literários, explicações formais e implicações político-ideológicas. Estes seriam os três modos explicativos da história.[5] Estes três modelos são tipologicamente distintos. O modelo literário pode ser romanesco, trágico, cômico ou satírico. A explicação formal pode ser formalista, destacando a singularidade dos acontecimentos; mecanicista, preocupando-se com a regularidade das causas; organicista, a partir de representações da universalidade da história; e contextualista, explicando os acontecimentos a partir dos contextos nos quais estão inseridos. Já as implicações político-ideológicas são divididas em anarquista, radical, conservadora e liberal. [5]
O fundamento da síntese narrativa de White é determinado por tropos literários, que são formulações discursivas que trabalham linguisticamente para determinar o caráter da abordagem a cada conteúdo, determinando assim a interpretação da qual se lança mão na análise histórica. Eles podem atribuir à narrativa concepções historiográficas de sentido como a metáfora, a metonímia, a sinédoque e a ironia. A metáfora acontece quando um acontecimento serve à compreensão de outro; a metonímia ocorre quando uma parte remete a um todo; na sinédoque, uma parte do acontecimento remete ao todo do acontecimento e na ironia há a reflexão crítica sobre o sentido imaginado. [6]