O tópico Herbert Vianna gera debate e interesse há muito tempo. Desde suas origens até sua relevância hoje, Herbert Vianna tem sido objeto de estudo, análise e discussão em diversas áreas do conhecimento. Com a evolução da sociedade e os avanços tecnológicos, o papel de Herbert Vianna assumiu novas dimensões e adquiriu diferentes significados. Neste artigo, exploraremos as muitas facetas de Herbert Vianna e seu impacto em vários aspectos da vida cotidiana. Da sua influência na cultura popular à sua relevância no campo científico, Herbert Vianna continua a ser um tema intrigante que merece ser explorado em profundidade.
![]() |
Herbert Vianna | |
---|---|
Herbert Vianna em 2005 | |
Informações gerais | |
Nome completo | Herbert Lemos de Souza Vianna |
Nascimento | 4 de maio de 1961 (63 anos) João Pessoa, Paraíba,, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação | vocalista guitarrista compositor |
Instrumento(s) | vocal guitarra violão |
Instrumento(s) notável(eis) | Gibson Les Paul |
Extensão vocal | barítono |
Período em atividade | 1977 - presente |
Gravadora(s) | EMI |
Afiliação(ões) | Os Paralamas do Sucesso |
Herbert Lemos de Souza Vianna ORB (João Pessoa, 4 de maio de 1961[1][2])[3][4][5] é um cantor, compositor e músico brasileiro.
É o vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas do Sucesso[6], um dos grupos-base do rock brasileiro. Em 2012, foi considerado um dos 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão pela revista Rolling Stone Brasil[7]
Herbert é irmão do antropólogo e pesquisador cultural Hermano Vianna.
Filho de Hermano Paes Vianna e Maria Teresa Lemos de Souza Vianna[2], Herbert nasceu na Paraíba, mas devido à vida militar de seu pai, que era brigadeiro, mudou-se ainda criança para Brasília[5], onde conheceu Bi Ribeiro. Ao se mudarem para o Rio de Janeiro, para fazer curso pré-vestibular[5], fundaram os Paralamas (mas alguns consideram os Paralamas parte da "turma de Brasília", como Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana) com o amigo Vital Dias na bateria. Após substituírem Vital por João Barone, Herbert compôs a música "Vital e Sua Moto", em homenagem ao amigo, a qual se tornou o primeiro sucesso dos Paralamas e que renderia o contrato com a EMI.
Depois de dez anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992).[6] Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000)[2][6][4], com participações de Cássia Eller, Fernanda Abreu, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Marcos Valle.
Produziu dois discos da banda Plebe Rude: O Concreto Já Rachou (1986) e Nunca Fomos tão Brasileiros (1987).[2][5]
Herbert namorou por anos Paula Toller, do Kid Abelha[8], até 84[5], e posteriormente casou-se com a jornalista inglesa Lucy Needham[5][9], com quem teve os filhos Luca, Hope Izabel e Phoebe Rita.[2][5]
Desde cedo, Herbert gostava de pilotar helicópteros e ultraleves.[8] No dia 4 de fevereiro de 2001 sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba,[3] quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, após uma tentativa de executar um looping. Ele estava acompanhado de sua mulher Lucy, que morreu no acidente.[10][11] O músico ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma[12] e ficou paraplégico, além de perder parcialmente a memória. Como é poliglota, comunicava-se no hospital em inglês e francês, até que se lembrasse do português novamente.[8] O artista moveu uma ação indenizatória contra o fabricante da aeronave, alegando que houve uma falha de fabricação na cauda do ultraleve. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) periciou uma aeronave do mesmo fabricante, similar à que Herbert pilotava, e confirmou que o material utilizado na cauda sofria degradação quando exposto a temperatura superior a 40 °C. O fabricante admitiu a falha e ofereceu uma indenização de R$ 400 mil.[13]
Depois de um processo de recuperação gradual, Herbert retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado cinco álbuns com Os Paralamas após o acidente: Longo Caminho (2002, preparado antes do acidente), Uns Dias Ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005), Brasil Afora (2009) e Sinais do Sim (2017). Herbert também, após o acidente, lançou um álbum solo: Victoria.
Em 2018, a banda Biquíni Cavadão homenageou Herbert no álbum Ilustre Guerreiro, com repertório dedicado ao cancioneiro autoral do vocalista.[14][15][16]
Em 2020, foi o vencedor do Prêmio UBC - União Brasileira de Compositores.[17][18] No mesmo ano, lançou o álbum solo HV Sessions – Vol. I, com dez canções em inglês de músicas que marcaram sua vida.[19][20]
Em 2022, participou do álbum Tudo que já estava escrito, da cantora Thathi.[21]
Ano | Título | Tipo | Vendas |
1983 | Cinema Mudo | Estúdio | 90 mil |
1984 | O Passo do Lui | Estúdio | 250 mil |
1986 | Selvagem? | Estúdio | 750 mil |
1987 | D | Ao Vivo | 170 mil |
1988 | Bora-Bora | Estúdio | 250 mil |
1989 | Big Bang | Estúdio | 200 mil |
1990 | Arquivo | Coletânea | 420 mil |
1991 | Os Grãos | Estúdio | 100 mil |
1994 | Severino | Estúdio | 55 mil |
1995 | Vamo Batê Lata | Ao Vivo / EP Bônus | 900 mil |
1996 | Nove Luas | Estúdio | 550 mil |
1998 | Hey Na Na | Estúdio | 300 mil |
1999 | Acústico MTV | Ao Vivo | 500 mil |
2000 | Arquivo II | Coletânea | Sem dados |
2002 | Longo Caminho | Estúdio | 300 mil |
2003 | Uns Dias Ao Vivo | Ao Vivo | 150 mil |
2005 | Hoje | Estúdio | 100 mil (estimativa) |
2007 | Rock in Rio 1985 | Ao Vivo | Sem dados |
2009 | Brasil Afora | Estúdio | - |
2011 | Brasil a Fora Multishow | Ao Vivo | - |
2017 | Sinais do Sim | Estúdio | - |
Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|
2012 | 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão pela Rolling Stone Brasil | Incluído | [7] | |
2020 | Prêmio UBC - União Brasileira de Compositores | Venceu | [18] |
Ano | Condecoração | Grau | Concedente | Ref. |
---|---|---|---|---|
2006 | Ordem de Rio Branco | Oficial suplementar | Luiz Inácio Lula da Silva | [22] |