No mundo de hoje, Hildeberto de Lavardin tornou-se um tema de interesse e debate em diversas áreas. Seja no âmbito pessoal, social, político ou tecnológico, Hildeberto de Lavardin tem gerado grande impacto e despertado a curiosidade e o interesse de pessoas de todas as idades e profissões. Ao longo do tempo, Hildeberto de Lavardin evoluiu e assumiu diferentes formas, adaptando-se às necessidades e exigências da sociedade moderna. Neste artigo exploraremos detalhadamente o papel e a influência de Hildeberto de Lavardin hoje, analisando sua importância, seu impacto e as diferentes perspectivas que existem sobre este tema.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Março de 2025) |
Hildeberto de Lavardin | |
---|---|
Nascimento | 1056 Lavardin |
Morte | 18 de dezembro de 1133 (76–77 anos) Tours |
Cidadania | Reino da França |
Ocupação | poeta, escritor, padre, teólogo, hagiógrafo, episcopado católico |
Religião | Igreja Católica |
Hildeberto de Lavardin ou Hildeberto de Tours (em latim: Hildebertus Turonensis; c. 1055–18 de dezembro de 1133) foi um escritor e clérigo francês. Seu nome aparece também como Hidalberto (Hydalbert), Gildeberto (Gildebert) e Aldeberto (Aldebert).
Hildeberto nasceu de pais pobres em Lavardin, perto de Vendôme, e foi desde cedo destinado à igreja. Provavelmente um pupilo de Berengário de Tours, tornou-se mestre da escola de Le Mans. Em 1091, foi feito arcediago e, em 1096, bispo de Le Mans. Teve que enfrentar a hostilidade de parte de seu clero e também do rei Guilherme II da Inglaterra, que capturou sua cidade o levou cativo para a Inglaterra por um ano.
Viajou para Roma e tentou obter permissão para renunciar ao seu bispado, que o papa Pascoal II recusou-se a conceder. Em 1116, sua diocese foi atirada em grande confusão por causa da pregação de Henrique de Lausana, que estava denunciando o alto clero, especialmente o bispo. Apesar de ter conseguido convencê-lo a deixar a região de Le Mans, os efeitos de seus discursos foram duradouros.
Em 1125, Hildeberto foi transladado contra sua vontade para a arquidiocese de Tours, onde entrou em conflito com Luís VI da França sobre os direitos do patronato eclesiástico e, com o bispo de Dol sobre a autoridade de sua sé na Bretanha. Presidiu o Sínodo de Nantes e morreu em Tours, provavelmente em 18 de dezembro de 1133. Hildeberto construiu parte da catedral de Le Mans. Alguns autores se referem a ele como santo, mas aparentemente não há autoridade para isto. Ele não era um homem de vida estrita, mas seus contemporâneos o tinham em grande estima, chamando-o de "egregius versificator".
É conhecido por notória misoginia pois considerava a mulher o pior inimigo do homens: «A mulher, coisa frágil, inconstante a não ser no crime, não deixa nunca espontaneamente de ser nociva. A mulher, chama voraz, loucura extrema, inimiga íntima, aprende e ensina tudo o que pode prejudicar. A mulher, vil fórum, coisa pública, nascida para enganar, pensa ter triunfado quando pode ser culpada. Consumindo tudo no vício, é consumida por todos; predadora dos homens, torna-se ela própria a presa.». Não obstante, viveu maritalmente, foi polígamo e teve vários filhos.
As obras sobreviventes de Hilberto consistem principalmente de cartas, poemas, uns poucos sermões, duas "Vitae" (biografias) e um ou dois tratados. Uma edição de suas obras, preparada pelo maurista Antoine Beaugendre e intitulada "Venerabilis Hildeberti, prima Cenomanensis episcopi, deinde Turonensis archiepiscopi, opera tam edita quam inedita", foi publicada em Paris em 1708 e foi republicada com algumas adições por J-J Bourassé em 1854. Estas edições, porém, tem diversos defeitos. Elas creditam Hildeberto com numerosos escritos de outros e omitem alguns que são dele, fatos que afetaram a posição de Hildeberto na história do pensamento medieval.
Antes ele era visto como um filósofo, uma opinião que se baseava em sua autoria do importante "Tractatus theologicus" — que agora é atribuído a Hugo de São Vítor. Suas cartas foram muito populares nos séculos XII e XIII e eram frequentemente utilizadas como clássicos nas escolas da França e da Itália. Elas, que tratam da disputa entre o imperador Henrique V e o papa Pascoal II, foram editadas por Ernst Sackur e impressas na "Monumenta Germaniae historica. Libelli de lite ii" (1893).
Seus poemas, sobre vários temas, são desfigurados por defeitos de estilo e métrica, mas eram também muito populares. Hildeberto conseguiu alguma celebridade ainda como pregador, tanto em francês quanto em latim, mas apenas uns poucos de seus sermões sobreviveram, sendo que a maioria dos 44 que seus editores atribuem a ele sendo, na verdade, de Pedro Lombardo e outros.
As "Vitae" que Hildeberto escreveu são sobre Hugo de Cluny e Santa Radegunda. O "liber de Querimonia et Conflictu carnis et Spiritus seu animae" é, sem dúvida, obra sua. Hildeberto esa um excelente estudioso do latim, com bons conhecimentos de Cícero, Ovídio e outros autores, e seu espírito é mais o de um escritor pagão que o de um cristão.
Hildeberto enviou cartas e poemas para Adela da Normandia aconselhando-a a ser clemente e elogiando sua regência de Blois.