Insuficiência hepática | |
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Especialidade | gastrenterologia, hepatologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | K72.9 |
CID-11 | 508643963 |
OMIM | 161800 256030 605355 |
DiseasesDB | 5728 |
eMedicine | med/990 |
MeSH | D017093 |
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Insuficiência hepática refere-se às disfunções do fígado em desempenhar suas funções normais de metabolizar e sintetizar proteínas e auto-regeneração. Pode ser fulminante, aguda ou crônica e de causas benignas ou malignas.
Podem ser classificadas de acordo com o tempo entre o aparecimento dos primeiros sintomas, como pele amarelada (icterícia) e edema abdominal, e os sintomas neurológicos (encefalopatias) como edema cerebral e hipertensão intracraniana.
Os sintomas iniciais de insuficiência hepática são muitas vezes devidos as condições primárias. Os primeiros sintomas geralmente incluem:
Conforme avança aparecem os seguintes sintomas:
Complicações incluem: Hipoglicemia, acidose láctica, insuficiência renal, hérnia cerebral, hipotensão persistente, infecções bacterianas ou fúngicas, sepse e coma.
Os exames recomendados incluem:
Todos os agentes que podem contribuir para hepatotoxicidade devem ser descontinuados imediatamente.
O tratamento é primariamente de suporte. Pacientes que desenvolvem insuficiência hepática fulminante requerem tratamento de suporte intensivo e das complicações agudas, incluindo a encefalopatia, coagulopatia, distúrbios eletrolíticos e ácido-básicos, insuficiência renal, sepse e edema cerebral.
A administração de n-acetil cisteína endovenosa está indicada na insuficiência hepática aguda causada pela intoxicação por acetaminofen.
Em pacientes que não desenvolvem encefalopatia, geralmente ocorre a recuperação completa. As transaminases, bilirrubinas, função renal e balanço hídrico devem ser monitorizados cuidadosamente até a melhora clínica.
A insuficiência hepática fulminante está associada com mortalidade aguda extremamente elevada, mesmo com tratamento intensivo agressivo.
O transplante hepático pode salvar em alguns casos. Entretanto, os sobreviventes de insuficiência hepática fulminante geralmente terão a recuperação completa em 6 a 10 semanas, com o restabelecimento da estrutura e função hepáticas.
Não é comum haver complicações tardias.