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Jenipapo | |
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Pôster oficial do filme. | |
![]() ![]() 1995 • cor • 100 min | |
Género | drama |
Direção | Monique Gardenberg |
Produção |
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Roteiro |
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Elenco | |
Música | Philip Glass |
Cinematografia | Pedro Farkas |
Edição | Dan Rae |
Companhia(s) produtora(s) | Boku Films
Duerto Produções Ravina Produções |
Distribuição | Riofilme |
Lançamento | 1 de março de 1996[1] |
Idioma | inglês
português |
Jenipapo (ing: The Interview) é um filme de drama brasileiro e estadunidense de 1995 dirigido por Monique Gardenberg a partir de um roteiro da diretora em parceria com Cyrus Nowrasteh. O filme narra a difícil tentativa de um jornalista norte-americano entrevistar um padre, apoiador da reforma agrária no Nordeste do Brasil, que fará com que ele abandone a ética jornalísitca. É protagonizado por Henry Czerny, Júlia Lemmertz, Patrick Bauchau e Marília Pêra.[2]
O filme estreou mundialmente em 10 de setembro de 1995 no Toronto International Film Festival[2] e foi lançado no Brasil em 21 de fevereiro de 1996.[3] Foi recebido com críticas mistas que, em geral, elogiaram a produção e a história do filme, mas fizeram críticas ao roteiro e montagem de cenas.[4] Por sua atuação no filme, a atriz Marília Pêra recebeu o Prêmio Guarani de melhor atriz coadjuvante, enquanto que Henry Czerny foi indicado na categoria de melhor ator.[5]
Michael Coleman (Henry Czerny) é um jornalista estadunidense que trabalha para um jornal brasileiro bilíngue. Certo dia ele é mandado para entrevistar o padre Louis Stephen (Patrick Bauchau), um famoso missionário católico que apoia a luta pela reforma agrária em uma comunidade do nordeste. Mas ele precisa enfrentar um problema, pois o padre se recusa a conceder entrevistas. Isso leva Coleman a abandonar a ética jornalística em sua tentativa para entrevistá-lo.
Jenipapo é o primeiro longa-metragem dirigido pela cineasta Monique Gardenberg.[4] O filme é uma coprodução entre Brasil e Estados Unidos e foi produzido pelas produtoras Boku Films, Duerto Produções e Ravina Produções. Os diálogos do filme, em sua grande maioria, são falados em inglês. As locações aconteceram na cidade do Rio de Janeiro e em São Gonçalo dos Campos, na Bahia.
O filme foi selecionado pela Toronto International Film Festival, sendo exibido em 10 de setembro de 1995.[2] Em seguida, estreou na Argentina durante o Mar del Plata Film Festival. O lançamento comercial no Brasil se deu a partir de 21 de fevereiro de 1996 pela Riofilme.[3] Ainda foi exibido na Austrália, Alemanha e Estados Unidos.
O filme gerou uma recepção mista por parte dos críticos. José Geraldo Couto, em sua crítica à Folha de S.Paulo, pontuou que o filme possui uma produção caprichada, mesmo que com pouco recursos, entretanto fez críticas em relação a furos no roteiro, destacando cenas que não faziam muito sentido para a história, e escreveu: "Num filme que se pretende realista e verossímil, esses problemas são graves. Mas nunca é demais insistir: a partir de seu "ponto de virada", Jenipapo se torna um drama moral intenso e envolvente, com momentos brilhantes -como o encontro casual entre o jornalista e o padre na rua, a "aparição" do capanga chamado Cristo (Luís Melo), a transmissão televisiva do depoimento do padre etc."[4]
Ano | Associações | Categoria | Recipiente(s) | Resultado |
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1996 | Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro[5] | Melhor Direção | Monique Gardenberg | Indicado |
Melhor Ator | Henry Czerny | |||
Melhor Atriz Coadjuvante | Marília Pêra | Venceu | ||
Melhor Roteiro | Monique Gardenberg e Cyrus Nowrasteh | Indicado | ||
Melhor Trilha Sonora | Philip Glass |