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Joachim Gauck | |
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11.º Presidente da Alemanha | |
Período | 18 de março de 2012[1] a 18 de março de 2017 |
Antecessor(a) | Christian Wulff |
Sucessor(a) | Frank-Walter Steinmeier |
Comissário Federal para os arquivos da Stasi da ![]() | |
Período | 4 de outubro de 1990 a 10 de outubro de 2000 |
Sucessor(a) | Marianne Birthler |
Membro da Volkskammer da ![]() | |
Período | 18 de março de 1990 a 3 de outubro de 1990 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de janeiro de 1940 (85 anos) Rostock, ![]() |
Alma mater | Universidade de Rostock |
Cônjuge | Gerhild Gauck (1959-1991) Daniela Schadt (2000-presente) |
Filhos(as) | Christian Martin Gesine Katharina |
Partido | independente |
Religião | Luteranismo |
Profissão | Pastor luterano |
Residência | Palácio de Bellevue, Berlim |
Assinatura | ![]() |
Joachim Gauck (Rostock, 24 de janeiro de 1940) é um político alemão, foi presidente da Alemanha de 2012 até 2017.
Ex-pastor luterano, enquanto cidadão da então República Democrática Alemã (RDA), teve um papel ativo no processo da reunificação alemã. Gauck foi uma figura central em protestos pacíficos que levaram à queda do muro de Berlim em 1989. Desde então tem sido político sem partido e publicista, tendo um papel de relevo enquanto gestor do arquivo deixado pela Stasi, a polícia política da RDA.
Em 2010 foi candidato a presidente da Alemanha, tendo perdido por poucos votos para Christian Wulff. Dois dias depois da renúncia deste último, em 19 de fevereiro de 2012, foi escolhido para ser o novo candidato[2] comum à presidência da Alemanha.[3][4] Em 18 de Março de 2012 foi eleito pela Assembleia Federal,[5] obtendo quase 80% dos votos.
Gauck liderou a Comissão Federal para os arquivos da Stasi, criada para controlar a dissolução da antiga Stasi a partir de 3 de Outubro de 1990. Esta comissão, que passou a ser chamada de Gauck Behörde, administra o legado da Stasi e torna-o acessível e todos os interessados.[6] Após dois mandatos, ele foi substituído em outubro de 2000 por Marianne Birthler nesta função. Desde então, Joachim Gauck está engajado sócio-politicamente com palestras e atividades de mídia, como presidente da associação «Contra o esquecimento - pela democracia».[7] É um dos iniciadores da Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo em Praga, publicada em 8 de Junho 2008, e da declaração sobre os crimes do comunismo.[8][9] Gauck tem sido repetidamente homenageado por suas realizações e publicações.
Os meios de comunicação mais importantes, em conjunto com a maioria dos alemães, destacaram o pastor luterano e ativista Joachim Gauck, que durante dez anos dirigiu o desmembramento da Stasi - polícia política da Alemanha de Leste - e a conservação do seu arquivo.[10]
A nomeação de Joachim Gauck e candidatura para o cargo de Presidente da Alemanha em 2010 teve grande apoio geral entre o público e a mídia na Alemanha. Em três rodadas, foi derrotado pelo candidato dos partidos governistas, Christian Wulff.[11] Depois da renúncia de Christian Wulff em 17 de fevereiro de 2012, por causa do seu envolvimento num alegado caso de corrupção, o governo alemão de coligação optou com a oposição em comum para nomeá-lo como candidato a presidente.[12]
Desde a noite do dia 19 de Fevereiro de 2012 ele foi designado presidente da Alemanha.[13] Gauck foi uma figura central em protestos pacíficos que levaram à queda do muro de Berlim e à posterior reunificação da Alemanha em 1990. Depois disso, ele publicou documentos do arquivo do governo que mostravam os crimes da polícia secreta do antigo leste.
Com amplo apoio, a Assembleia Federal (em alemão: Bundesversammlung) confirmou o nome de Joachim Gauck como presidente sem sobressaltos em uma votação no dia 18 de março de 2012, com uma maioria de mais de três quartos dos votos.[14]
Foi presidente da Alemanha até 18 de março de 2017, quando deixou a presidência após 5 anos de governo.
Precedido por Christian Wulff |
![]() Presidente da Alemanha 2012 - 2017 |
Sucedido por Frank-Walter Steinmeier |