José de Castro

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José de Castro
José de Castro
Presidente do Ministério de Portugal
Período 29 de maio de 1915
até 30 de novembro de 1915
Presidente Manuel de Arriaga
Teófilo Braga
Bernardino Machado
Antecessor(a) João Chagas (não empossado)
Sucessor(a) Afonso Costa
Presidente do Ministério de Portugal
(interino)
Período 17 de maio de 1915
até 29 de maio de 1915
Antecessor(a) João Chagas (não empossado)
Sucessor(a) Ele mesmo
Dados pessoais
Nome completo José Augusto Soares Ribeiro de Castro
Nascimento 7 de abril de 1848
Valhelhas, Guarda
Morte 31 de julho de 1929 (81 anos)
Lisboa
Filhos(as) Álvaro de Castro
Partido Partido Republicano, (depois independente)
Profissão advogado, jornalista, político

José Augusto Soares Ribeiro de Castro (Guarda, Valhelhas, 7 de abril de 1848Lisboa, 31 de julho de 1929), mais conhecido por José de Castro, foi um advogado, jornalista e político português que, entre outras funções, ocupou o cargo de presidente do Ministério de um dos governos da Primeira República Portuguesa.

Biografia

Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado como advogado na Guarda e em Lisboa.

Membro da Maçonaria desde 1868 e 3.º Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano entre 1909 e 1915, a sua carreira política foi iniciada como membro do Partido Progressista, apoiando a monarquia constitucional, mas evolui no sentido do republicanismo, tendo aderido ao Partido Republicano Português em 1881.

Como jornalista, foi o redactor principal do periódico O Districto da Guarda, exercendo essas funções desde a sua fundação em 1878. Fundou o primeiro jornal republicano fora dos grandes centros urbanos, começando a publicar em 1882 o O Povo Português.

Mantendo-se no Partido Republicano Português durante os tempos conturbados da Primeira República Portuguesa, foi escolhido para presidir ao Ministério depois da tentativa falhada de governo em ditadura liderada pelo general Joaquim Pimenta de Castro. Foi presidente do Ministério entre 17 de Maio e 29 de Dezembro de 1915 (interinamente entre 17 e 29 de maio, em substituição do presidente-indigitado João Chagas, que sofrera um atentado e que não chegaria a tomar posse).

Era pai do também presidente do Ministério, Álvaro de Castro.

Nunca aceitou condecorações por ser Maçon.

Sua terra natal, a antiga vila de Valhelhas, recorda-o na toponímia da sua praça principal.

Referências

  1. «Título ainda não informado (favor adicionar)». Tripod.com 

Ligações externas