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Klebsiella é um gênero de bactérias bacilares, gram-negativas, não-móveis, capsuladas, medem de 0.5 a 5.0 µm e pertencem a família Enterobacteriaceae. Seu nome é uma homenagem ao microbiologista alemão Edwin Klebs (1834–1913).
Estão amplamente distribuídas na natureza na água, no solo, em vegetais, carne, insetos e é flora normal no trato gastrointestinal de diversos animais, inclusive dos humanos.[1]
Elas não têm requisitos específicos de crescimento: crescem bem em meio laboratorial padrão, mas crescem melhor entre 35 e 37 ° C e em pH 7,2. As espécies são anaeróbias facultativas, e a maioria das cepas pode sobreviver com citrato e glicose como suas únicas fontes de carbono e amônia como única fonte de nitrogênio.[2]
Três espécies (ornithinolytica, planticola e terrigena), anteriormente classificadas no gênero Klebsiella, fazem parte do novo gênero Raoultella.
As Klebsiellas são classificadas em:
Em humanos a espécie mais patológica é Klebsiella pneumoniae, seguida da K. oxytoca, que podem causar[3]:
Frequentemente causa infecções nos serviços de cuidados intensivos, geriátricos e infecções neonatais.
Em bovinos, a K. variicola é uma causa frequente de mastite.