Há muito tempo, Língua fon é tema de interesse e debate na sociedade. Desde a sua criação, tem despertado a curiosidade e a reflexão de diversas pessoas ao redor do mundo. Ao longo dos anos, Língua fon evoluiu e assumiu diferentes significados e abordagens, tornando-se um tema que abrange um amplo espectro de ideias e opiniões. Do campo acadêmico ao campo social, Língua fon tem sido objeto de estudo e pesquisa, gerando grande impacto na forma como entendemos e abordamos diversos aspectos da vida. Neste artigo, exploraremos algumas das perspectivas e abordagens que se desenvolveram em torno de Língua fon, bem como a sua relevância na sociedade atual.
Fon Fɔngbè | ||
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Falado(a) em: | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | |
Total de falantes: | 1,7 milhões | |
Família: | Nigero-congolesa Atlântico-congolesa Volta-congolesa Cuá Margem Esquerda Bê Fon | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | fon | |
ISO 639-3: | fon
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Fon [1][2] (em fon, Fɔngbè [3]) é uma língua nigero-congolesa que faz parte do grupo gbe e pertence à sub-família kwa ou cuá. Falada na África Ocidental, sobretudo no Benim, é a língua majoritária e conta com aproximadamente 1,7 milhões de falantes - cerca da metade da população - mais concentrados no sul e no centro do país. Também é falada por outras 35 500 pessoas, distribuídas entre o centro e o sul do Togo, e o sudoeste da Nigéria.
O fon era a língua oficial do antigo reino do Daomé (Danxome). Atualmente, sendo a língua majoritária no Benim, é utilizada pelas emissoras de rádio e televisão, e também adotada nos programas de alfabetização de adultos.
O fon é a língua materna da cantora Angélique Kidjo, de origem beninense.
Provavelmente, no resto do mundo, a palavra mais conhecida da língua fon é 'vodu' ("divindade", "deus"), por sua ligação ao vodu haitiano, praticado pelos descendentes de escravos no Haiti .
Capo [4] considera Maxi e como sendo dois dos dialetos Fon dialect cluster, porém, não inclui aí Alada ou Toli (Tɔli) que seriam parte do Gun, considerado por Ethnologue como uma língua Phla–Pherá.[5]
Fon tem sete vogais orais e cinco nasais.
Anterior | Central | Posterior | |
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Fechada | i ĩ | u ũ | |
Meio Fechada | e | o | |
Meio Aberta | ɛ ɛ̃ | ɔ ɔ̃ | |
Aberta | a ã |
Labial | Alveolar | Post-alveolar | Palatal | Velar | Labial-velar | |||||||
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"Nasal" Oclusiva | m ~ b | n ~ ɖ | ||||||||||
Oclusiva | (p) | t | d | t͡ʃ | d͡ʒ | k | ɡ | k͡p | ɡ͡b | |||
Fricativa | f | v | s | z | x | ɣ | xʷ | ɣʷ | ||||
Aproximante | l ~ ɾ | ɲ ~ j | w |
/p/ somente ocorre em Ideofonias ou palavras de origem externa, embora seja muitas vezes substituída por /f/, como em cɔ́fù 'loja (shop)'. Muitas outras oclusivas sonoras somente aparecem diante de vogais orais, enquanto que as homogrâmicas nasais oclusivas somente ocorrem diante de vogais nasais. Assim, e são alofones. pode ser livremente alternada com ; Fong também é tida como não apresentar nasais fonêmicas, um padrão bem comum na África Ocidental. Isso é uma questão de perspectiva: Pode ser questionado que e são alofones não nasais de /m/ e /n/ diante de vogais orais. /w/ e /l/ São nasais diante de vogais nasais; /w/pode se assimilada para diante de /i/.
Os únicos grupos consonantais do Fon têrm /l/ ou /j/ como segunda letra; depois de post-alveolares, /l/ é opcionalmente percebida como : klɔ́ 'lavar', wlí 'pegar', jlò ~ 'querer’.
Maiúsculas | A | B | C | D | Ɖ | E | Ɛ | F | G | GB | I ase igba omo idã | J | K | KP | L | M | N | NY | O | Ɔ | P | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z |
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Minúsculas | a | b | c | d | ɖ | e | ɛ | f | g | gb | i | j | k | kp | l | m | n | ny | o | ɔ | p | r | s | t | u | v | w | x | y | z |
Sons | a | b | tʃ | d | ɖ | e | ɛ | f | ɡ | ɡb | i | dʒ | k | kp | l | m | n | ɲ | o | ɔ | p | ɣ | s | t | u | v | w | x | j | z |
X é usada como /x/ em algumas ortografias, h em outras. Em alguns textos e são usado em situações nasais: me , Fon . O tom geralmente não é escrito, exceto quando indispensável.
Fon apresenta dois tons fonéticos: alto e baixo. O tom alto é percebido como ascendente (baixo-alto) depois de uma vogal sonora. As palavras de duas sílabas têm, basicamente, quatro possibilidades: alto-alto, alto-baixo, baixo-alto e baixo-baixo. Em palavras com mais sílabas, como em verbos e em frases nominais, o tom mais alto tende a se manter até a última sílaba. Se tal sílaba tiver um tom fonético baixo, ela se tornará descendente (alto-baixo). Tons baixos desaparecem entre tons altos, mas seu efeito permanece com uma queda fonêmica. Tons ascendentes (baixo-alto) se simplificam para altos depois de outro alto (sem queda sonora) e vão para tom baixo antes de tom alto.
/ xʷèví-sà-tɔ́ | é | kò | xɔ̀ | àsɔ̃́ | wè / |
[ xʷèvísáꜜtɔ́ ‖ | é | kó | ꜜxɔ̂ | | àsɔ̃́ | wê ‖ ] |
vendedor | ele/ela | passado perfeito) | comprar | caranguejo | dois |
Em Uidá, um tom ascendente ou descendente é percebido como sendo médio. Por exemplo: mǐ (nós, vocês) é, foneticamente, tom alto em /bĩ́/ mas foneticamente descendente por ser sonoro, ficando geralmente como tom médio.