Hoje, Línguas cuxíticas é um tema de grande relevância e que desperta grande interesse na sociedade. A importância de Línguas cuxíticas reflecte-se no seu impacto em vários aspectos da vida quotidiana, desde a ciência e tecnologia até à cultura e às relações humanas. Neste artigo exploraremos em profundidade as diferentes facetas de Línguas cuxíticas e sua influência no mundo moderno. Desde as suas origens até à sua evolução atual, aprofundaremos a complexidade de Línguas cuxíticas e tentaremos esclarecer os aspectos que o tornam tão fascinante e influente. Através de análises, pesquisas e depoimentos, pretendemos oferecer uma visão ampla e enriquecedora sobre Línguas cuxíticas, convidando o leitor a refletir e questionar a sua própria compreensão deste tema tão presente em nossa realidade.
Línguas cuxíticas | |
---|---|
Distribuição geográfica |
Chifre da África |
Classificação linguística | Camito-semítica
|
Subdivisões | ? Beja (norte) |
ISO 639-5 | cus |
![]() Línguas cuxíticas (verde-escuro) e outros idiomas camito-semíticos (verde médio)
|
As linguas cuxíticas[1][2][3] ou cuchíticas são um subgrupo da família linguística camito-semítica falado na região do Chifre de África, bem como na Tanzânia, Quênia, Sudão e Egito. Recebem este nome a partir do Reino de Cuxe e este do personagem bíblico Cuxe,[1][4] de maneira análoga ao que foi feito com Sem, que se tornou epônimo dos idiomas semitas ou semíticos. A língua cuxítica com o maior número de falantes é o oromo, com cerca de 35 milhões de falantes, seguido pelo somali, com cerca de 15 milhões, e o sidamo, falado na Etiópia, com cerca de 2 milhões de falantes. Outros idiomas do grupo com mais de um milhão de falantes são o hadia (1,6 milhão), o cambaata (1,4 milhão) e o afar (1,5 milhão).
Existem oito grupos claramente reconhecidos de idiomas que são ou costumam ser incluídos na família cuxítica, e existe uma ampla gama de opiniões a respeito de como elas são relacionadas entre si. O único grupo a escapar da controvérsia é o das línguas agaus, ou cuxítico centrais, que formam um ramo distinto do cuxítico em todas as suas classificações.
A língua beja, ou cuxítico do norte, costuma ser colocado fora do próprio grupo cuxítico, embora não exista evidência de que o resto do cuxítico formaria um grupo independente.
As posições das pequenas línguas dullay e yaaku na família são incertas. Tradicionalmente são agrupadas num ramo cuxítico oriental, juntamente com o cuxítico oriental de planalto (sidâmicas) e de planície. Estudiosos como Richard Hayward, no entanto, acreditam que o cuxítico oriental não seria um grupo apropriado, e o reestruturaram em três famílias bem-fundamentadas: a de Planalto, uma família de Planície diversificada (com ramos afar, somálico e orômico) e dullay (aparentemente deixando o yaaku sem classificação), que é considerado separadamente nas tentativas de se estudar as relações internas do cuxítico.
Robert Hetzron[5] e Ehret (1995) especularam que as línguas do Rifte (cuxítico meridional) fariam parte do cuxítico oriental de planície.
Tradicionalmente considerou-se que as línguas omóticas fazem parte do grupo cuxítico, formando o ramo chamado de cuxítico ocidental. Este ponto de vista, no entanto, vem sendo abandonado, especialmente depois dos trabalhos de Harold C. Fleming (1974) e M. Lionel Bender (1975), que consideraram o omótico como um ramo independente do afro-asiático. Enquanto alguns acadêmicos[6] mantiveram a questão em debate, sugerindo que o omótico ainda pode ser classificado como parte das línguas cuxíticas, estudos mais recentes como os de Rolf Theil (2006) chegaram às mesmas conclusões que haviam sido consagradas, como a do chadicista Paul Newman, de que o omótico deveria ser dissociado do grupo, e deveria ser tratado como uma família linguística independente, com base na falta de quaisquer relações genéticas mais próximas entre o omótico e o afro-asiático, em comparação com todos os outros idiomas de outros grupos.[7]