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Mário Domingues da Silva | |
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Nascimento | 17 de janeiro de 1885 Amaraji |
Morte | 20 de julho de 1943 (58 anos) Recife |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Mário Domingues da Silva (Amaraji, 17 de janeiro de 1885 — Recife, 20 de julho de 1943) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte por Pernambuco em 1934.[1]
Mário Domingues da Silva estudou no Colégio Santa Cruz e no Ginásio Pernambucano, em Recife, antes de ingressar na Faculdade de Direito de Recife, onde se formou em dezembro de 1907.[2]
Seu ingresso na política aconteceu rapidamente após sua formação na Faculdade de Direito. Já em 1911, aos 26 anos, participou da campanha em prol à eleição do general Emídio Dantas Barreto ao governo do estado de Pernambuco, durante um dos momentos mais conturbados da política estadual.[3]
Seu primeiro cargo político de importância foi como prefeito de Amaraji, cargo pelo qual também foi reeleito. Assim, ficou na prefeitura durante os anos de 1912 e 1918.
Após cumprir seu mandado como prefeito de de Amaraji, ainda em 1918 foi eleito como deputado à Câmara Estadual de Pernambuco. Após os quatro anos de mandato, foi reeleito ao cargo em 1922.
No mesmo ano, como presidente da Câmara Estadual, assumiu o governo de Pernambuco interinamente por 40 dias, devido à morte do governador do estado, José Bezerra. O período foi bastante conturbado para a política local e de grande repercussão por todo o Brasil, devido à intervenção do governo federal na sucessão pernambucana, que causou grandes protestos vindos dos militares e levou ao Levante de 5 de Julho de 1922.[2]
Mário Domingues da Silva foi, ainda, como deputado estadual, secretário-geral, primeiro-secretário e membro da Comissão de Finanças da Câmara pernambucana. Depois, foi eleito como senador estadual e deputado federal por Pernambuco, deixando o cargo de presidente do Senado pernambucano para ocupar uma cadeira na Câmara Federal em 1924. Ainda como deputado federal, foi reeleito em 1927 e cumpriu o mandato até dezembro de 1929.[2]
Posteriormente, em 1933, foi eleito deputado da Assembléia Nacional Constituinte pelo Partido Social Democrático (PSD) de Pernambuco.Ao assumir o cargo, participou dos trabalhos que resultaram na Constituição de 1934.[2] Em maio de 1935 assumiu, novamente pelo Partido Social Democrático (PSD), o cargo de deputado federal. No período, se juntou ao então Ministro do Trabalho, Agamenon Magalhões, em oposição ao interventor Carlos de Lima Cavalcanti, que tendia a apoiar a candidatura oposicionista de Armando de Sales Oliveira para a sucessão presidencial de 1938. Após a instauração do Estado Novo, em 1937, perdeu o seu mandato.