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Manoel Pastana | |
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Nascimento | 26 de julho de 1888 Castanhal |
Morte | 25 de abril de 1984 (95 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | pintor, mecenas, ceramista, artesão |
Empregador(a) | Casa da Moeda do Brasil, Marinha do Brasil |
Manoel de Oliveira Pastana (26 de julho de 1888, Castanhal - 25 de abril de 1984, Rio de Janeiro)[1][2] foi um pintor, ceramista e artesão paraense que se destacou pela representação em aquarela de motivos das cerâmicas indígenas marajoaras, de seu estado natal.[3]
Manoel de Oliveira Pastana nasceu na cidade paraense de Castanhal, situada a 75 km da capital do estado do Pará. Mudou-se para Belém ainda adolescente em busca de melhores oportunidades de emprego, onde trabalhou principalmente como estivador e pintor de placas e,[2] teve a oportunidade de estudar com Theodoro Braga e Francisco Estrada, artistas locais.[2]
Após ficar viúvo, foi contratado pela Marinha do Brasil para desenhar máquinas. Nesse mesmo período, iniciou sua fase de retratos e paisagens inspirados na fauna e flora amazônicas e iniciou a representação em aquarela de objetos de arte decorativa e cerâmicas arueológicas marajoaras (posteriormente, tombadas como patrimônio estadual).[3]
Em 11 de setembro de 1933, inaugurou uma exposição, conforme consta em nota publicada no jornal Diário da Noite, do Rio de Janeiro [sic]:[4]
EXPOSIÇÃO DE ARTE
Na proxima segunda-feira, 11 do corrente, o pintor paraense Manoel Pastana inaugurará ás 17 horas, na Associação Pró-Arte, edificio da Associação dos Empregados no commercio do Rio de Janeiro) - uma exposição de seus trabalhos de arte applicada inspirados nos motivos amazonicos da flora e fauna e desenhos da ceramica.
Em 1935, Manoel Pastana foi convidado para trabalhar na Casa da Moeda Brasileira (na cidade do Rio de Janeiro) para desenhar moedas, notas, selos e apólices, dentre outros documentos emitidos pela instituição. Ali permaneceu até o ano de 1941.[3]
Foi membro do júri de seleção e premiação do Salão Nacional de Belas Artes, várias vezes, entre 1937 e 1944.[5] Em janeiro de 1947, organizou nova exposição individual.[6] Além disso, participou da comissão que organizou o Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro no ano de 1951.[7]
Sobre sua arte disse, em 1947:[6][8]
A encantadora cerâmica dos nossos índios do vale amazônico e os seus sugestivos ídolos maravilhosamente esculpidos em jade assim como a exuberância da flora e da fauna de nossa terra, reduziram e escravizaram-me durante muitos anos. Nesse tempo, dediquei-me com sofreguidão ao estudo da estilização desses motivos e a sua aplicação na arte decorativa. Garante-me a consciência que nesse trabalho empreguei-me com o máximo de carinho e amor. Realizei o que me foi possível em favor de uma arte de caráter tipicamente nacional.
Casou-se aos 18 anos.[8]
Faleceu em 25 de abril de 1984, na cidade do Rio de Janeiro.[2]