Neste artigo iremos explorar Maria Antónia da Áustria, um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas nos últimos anos. Maria Antónia da Áustria é um tema que abrange uma ampla gama de aspectos, desde o seu impacto na sociedade até a sua relevância na cultura popular. Ao longo deste artigo, examinaremos como Maria Antónia da Áustria evoluiu ao longo do tempo, bem como sua influência em diversas áreas da vida diária. Desde as suas origens até ao estado atual, Maria Antónia da Áustria deixou uma marca significativa no mundo, e é importante compreender a sua importância para apreciar o seu valor na sociedade atual.
O seu nascimento é resultado de uma endogamia crônica praticada pelos Habsburgos durante os séculos XVI e XVII.[3] O seu pai Leopoldo era, simultaneamente, tio materno da mãe de Maria Antónia, bem como seu primo co-irmão. Além disso, os seus avós maternos, Filipe IV da Espanha e Maria Ana da Áustria, também eram tio e sobrinha. Seu coeficiente endogâmico era maior do que o de uma criança nascida de um pai e filho, ou irmão e irmã.[3]
Desde a infância, Maria Antónia foi uma jovem inteligente e culta, partilhando a paixão musical de seus pais.[carece de fontes?]
O último Habsburgo da Espanha, o rei Carlos II, não teve descendência devido às suas graves deformidades e doenças. De acordo com as leis sucessórias espanholas, Maria Antónia seria a sua legítima sucessora se tivesse vivido o tempo suficiente, uma vez que era a única filha sobrevivente da imperatriz Margarida Teresa, irmã de rei Carlos II. Outra irmã de Carlos II, Maria Teresa, foi desprovida de qualquer direito ao trono espanhol quando do seu casamento com o rei Luís XIV da França, mediante pagamento de um grande dote de 500 000 escudos.[4] No entanto, a Espanha nunca pagou a quantia acordada, o que levou Luís XIV, posteriormente, a reclamar o trono espanhol para os descendentes de Maria Teresa.[5]
Durante a sua infância, ficou decidido que ela casaria com o seu tio materno, o rei Carlos II, mas este plano acabou por se gorar por circunstâncias políticas.[6][7] Como alternativa, pensou-se em casá-la com Vítor Amadeu II, Duque de Saboia, projeto que também falhou.[8] Em 1680, sua tia materna, Maria Teresa tentou casá-la com seu filho, o Grande Delfim da França, mas o plano foi frustrado pelo próprio Luís XIV, que decidiu casar o Grande Delfim com Maria Ana Vitória da Baviera. De qualquer forma, o pai de Maria Antónia, o imperador Leopoldo I, não queria fazer uma aliança com a França.[8]
Casamento
Maria Antónia
Finalmente, Maria Antónia casou com Maximiliano II Emanuel, o Príncipe Eleitor da Baviera, da casa de Wittelsbach, em 15 de julho de 1685 em Viena.[9][10] Maximiliano casou-se com ela movido pela ambição de herdar o trono espanhol. Na altura do casamento, houve um desacordo entre a avó materna de Maria Antónia, a rainha Maria Ana da Espanha, e seu pai imperador Leopoldo I. Maria Ana era leal aos direitos dinásticos da neta acima dos da casa de Habsburgo,[11][12] ao passo que Leopoldo I defendia a hegemonia da dinastia sobre os territórios que reinava e, numa tentativa de fortalecer a reivindicação de seu filho José,[13] fez Maria Antónia renunciar a seus direitos ao trono logo após seu casamento.[14][15][16] Em troca, Leopoldo I fez do genro o novo governador dos Países Baixos Espanhóis.[17]
O casamento deles foi muito infeliz,[15] pois o extrovertido Maximiliano e a introvertida e séria Maria Antónia tinham pouco em comum. Apesar das diferenças, o casal teve três filhos: Leopoldo Fernando (1689), Antônio (1690) e José Fernando (1692–1699),[18] herdeiro do trono espanhol. Maria Antónia teria sido ofendida pela constante infidelidade de Maximiliano e, quando foi nomeado governador dos Países Baixos Espanhóis, e partiu para Bruxelas na companhia de sua amante Condessa Canozza, Maria Antónia partiu para o pai em Viena para dar à luz, e manifestou que não pretendia voltar para o marido. O imperador Leopoldo I ficou ofendido com o comportamento do genro, pois enquanto Maria Antónia estava grávida. Quando o imperador lhe escreveu pedindo que se separasse da condessa, Maximiliano Emanuel respondeu, indignado, que ele deveria ficar fora da sua vida conjugal.
No entanto, Maximiliano Emanuel também queria ter boas relações com os parentes espanhóis de sua esposa, como evidenciado pelas cartas que ele costumava escrever para a avó dela, a rainha Maria Ana da Espanha. Por exemplo, um mês antes de Maria Antónia dar à luz, Maximiliano Emanuel escreveu à rainha espanhola:
«Minha querida esposa continua sua gravidez em Viena com ótima saúde. Pensei que deveria retornar a Munique para dar a mim mesmo e aos meus súditos o conforto de ela dar à luz lá; Mas já que os médicos em Viena explicaram as más consequências que a viagem poderia trazer, tenho que me privar desse consolo. Caso contrário, peço a Deus que tudo fique bem...»
Morte e consequências
Maria Antónia morreu em 18 de janeiro de 1669, no Palácio Imperial de Hofburg, em Viena, de complicações no pós-parto do terceiro e último filho, José Fernando.
Como sobrinha de Carlos II da Espanha, Maria Antónia foi de grande relevância em conexão com a sucessão ao trono espanhol,[19] que era uma questão política importante no final da Europa do século XVII. Um de seus filhos, José Fernando, era de importância central para a política européia no final do século XVII, apesar de sua juventude, como pretendente ao trono da Espanha em antecipação à mãe após a mãe da extinção da Casa de Habsburgo em aquele país.[9][11] A morte de José Fernando antes da de Carlos II, o último rei dos Habsburgos da Espanha, ajudou a desencadear a Guerra da Sucessão Espanhola..[20] Se ele tivesse sobrevivido a Carlos, as potências européias provavelmente o teriam permitido entrar no trono da Espanha.[21][22]
↑Gaxotte, Pierre (1970). The Age of Louis XIV. Traduzido por Michael Shaw. Nova Iorque: Macmillian Company. p. 288–289. Consultado em 24 de novembro de 2023
↑Bluche, François (1990). Louis XIV. Traduzido por Greengrass, Mark. Nova Iorque: Franklin Watts. p. 516. ISBN978-0-531-15112-9. Consultado em 21 de novembro de 2023
Maria Antónia, Eleitora da Baviera·Arquiduquesa Maria Ana·Arquiduquesa Cristina·Maria Isabel da Áustria (1680)·Arquiduquesa Maria Isabel·Maria Ana, Rainha de Portugal·Arquiduquesa Maria Teresa da Áustria (1684)·Arquiduquesa Maria Teresa·Arquiduquesa Maria Josefa·Maria Madalena de Áustria·Arquiduquesa Maria Madalena·Arquiduquesa Maria Margarida
Isabel Maria, Princesa de Windisch-Graetz·Helena, Duquesa Filipe de Württemberg**·Rosa, Duquesa Württemberg**·Arquiduquesa Dolores**·Maria Imaculada, Nobile Inigo Neri Sereneri**·Margarida, Marquesa Taliani di Marchio**·Princesa Maria Antónia, Sra. Luis Pérez**·Arquiduquesa Assunta, Sra. Joseph Hopfinger**·Isabel, Condessa de Waldburg-Zeil**·Hedviges, Condessa de Stolberg-Stolberg**·Gertrudes, Condessa de Waldburg-Zeil-Trauchburg**·Arquiduquesa Maria Isabel**·Arquiduquesa Inês**·Arquiduquesa Margarida, Sra. Alexander Cech·Helena, Duquesa de Meclemburgo·Arquiduquesa Ana Teresa·Arquiduquesa Maria Kynga, Sra. Joachim Krist
16ª Geração
Arquiduquesa Adelaide·Carlota, Duquesa de Mecklenburg·Isabel, Princesa Henrique do Liechenstein·Isabel, Nobre Hubert von Braun**·Alice, Baronesa Vittorio Manno**·Maria Antonieta, Baronesa de Proff in Irnich**·Arquiduquesa Marie Cristina**·Arquiduquesa Walburga, Sra. Carlos Tasso**·Arquiduquesa Verena**·Arquiduquesa Catarina, Sra. Roland Huber**·Inês, Baronesa Peter de Fürstenberg**·Maria Ileana, Condessa Adam Kottulinski**·Alexandra, Baronesa Viktor de Baillou**·Maria Madalena, Baronesa de Holzhausen**·Arquiduquesa Isabel, Sra. Friedrich Sandhofer**·Inês, Princesa Carlos Alfredo do Liechenstein**·Arquiduquesa Maria Margarida**·Arquiduquesa Ludovica**·Arquiduquesa Alice**·Josefa, Condessa Clemens de Waldstein-Wartenberg**·Valéria, Margravina de Baden**·Alberta, Baronesa Alexander de Kottwitz-Erdödy**·Teresa, Princesa Rasso da Baviera**·Maria Imaculada, Condessa Reinhart de Hoensbroech**·Arquiduquesa Mónica, Sra. Charles de Rambures·Arquiduquesa Maria Cristina, Sra. Raymond van der Meide·Arquiduquesa Maria, Sra. Wilhelm de Witt·Margarida, Condessa Benedikt of Piatti
17ª Geração
Andreia, Condessa hereditária de Neipperg·Mônica, Duquesa de Santángelo·Micaela, Condessa Hubertus de Kageneck·Arquiduquesa Gabriela, Sra. Christian Meister·Walburga, Condessa Archibald Douglas·Maria Beatriz, Condessa Riprand de Arco-Zinneberg***·Isabel, Condessa Andrea Czarnocki-Lucheschi***·Maria del Pilar, Nobre Vollrad-Joachim von Poschinger·Kinga, Baroneas Wolfgang de Erffa·Arquiduquesa Marie Adelaide, Sra. Jaime Corcuerra·Arquiduquesa Viridis, Sra. Karl Dunning-Gribble·Arquiduquesa Alexandra, Sra. Héctor Riesle·Maria Constança, Princesa de Auersperg-Trautson·Maria Ana, Princesa Peter Galitzine·Catarina, Condessa Maximiliano Secco d'Aragona·Arquiduquesa Isabel, Sra. James Litchfield·Sofia, Princesa de Windisch-Grätz·Arquiduquesa Maria Cristina, Sra. Clemens Guggenberg·Arquiduquesa Maria Bernardete, Sra. Rupert Wolff**·Arquiduquesa Catarina, Sra. Niall Brooks**·Arquiduquesa Alicia**·Arquiduquesa Maria Cristina**·Arquiduquesa Margarida, Sra. Andreas Baumgartner**·Arquiduquesa Maria Valéria, Sra. Martin Josef Wagner**·Arquiduquesa Hedviges**·Arquiduquesa Verónica**·Arquiduquesa Joana·Arquiduquesa Isabel·Arquiduquesa Celina·Arquiduquesa Maria Floriana·Arquiduquesa Sofia·Arquiduquesa Ana Carolina·Arquiduquesa Teresa·Arquiduquesa Sofia·Arquiduquesa Ladislaya
18ª Geração
Arquiduquesa Leonor·Arquiduquesa Glória·Arquiduquesa Sofia·Arquiduquesa Hilda·Arquiduquesa Maria Laura***·Arquiduquesa Luísa Maria***·Arquiduquesa Letícia Maria***·Arquiduquesa Sofia·Arquiduquesa Maria Teresa·Arquiduquesa Margarida·Arquiduquesa Priscilla·Arquiduquesa Maria das Neves·Maria Cristina, Condessa Rodolphe de Limburg-Stirum·Arquiduquesa Gabriela·Arquiduquesa Antónia·Arquiduquesa Isabel·Arquiduquesa Carlota·Arquiduquesa Paulina·Arquiduquesa Lara·Arquiduquesa Tatiana**·Arquiduquesa Anabela**·Arquiduquesa Tara**
19ª Geração
Arquiduquesa Zita·Arquiduquesa Anežka
também infanta de Espanha *também princesa da Toscânia **também princesa da Modena