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Mestra Mimi | |
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Nascimento | 18 de outubro de 1927 Marapanim |
Morte | 25 de agosto de 2020 |
Cidadania | Brasil |
Etnia | afro-brasileiros |
Ocupação | música |
A mestra Mimi, pseudônimo de Julia Freire (Marapanim, 18 de outubro de 1927 - 25 de agosto de 2020), foi uma instrumentista, uma das fundadoras do primeiro grupo feminino de carimbó.[1]
Em 1994, Mimi ajudou a fundar o primeiro grupo de carimbó formado por mulheres (único grupo matriarcal), com a filha mestra Bijica e a amiga mestra Maria Cristina, denominado as Sereias do Mar, na comunidade rural de Vila Silva localizada na região da água doce do município brasileiro de Marapanim (estado do Pará).[1] O grupo foi criado para animar as festas do Dia das Mães, devido os homens enrolavam para tocar nas festas que ela organizava na comunidade.[1] Para a mestra foi reservado o curimbó, o mais tradicional instrumento da música paraense.[1]
Segundo a pesquisadora Roberta Brandão: "Mimi disse 'vamos fazer o nosso grupo de carimbó' chamou a Maria Cristina que também é outra mestra do carimbó, que inclusive faz encenações pássaros, e se uniram com a Bijica, que cantava. Perguntaram 'quem vai tocar curimbó', a mestra Mimi disse que já tinha aprendido vendo."[1]
Apesar de não ser declarada feminista, a mestra representa a luta da mulher para ocupar um espaço normalmente reservado aos homens nos grupos de carimbó, ficando às mulheres mais no papel de dançarinas.[1]
Em agosto de 2020, Mimi faleceu na residência devido insuficiência cardíaca.[1]