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O millerismo foi um movimento social e religioso na primeira metade do século XIX nos Estados Unidos e também compreende um conjunto de ideias derivadas dos ensinamentos de William Miller.
Miller era um fazendeiro, membro e pregador leigo da Igreja Baptista americana. Começando com uma leitura estritamente literal das idades dos povos mencionados nos primeiros capítulos do Gênesis e de datas de outros eventos mencionados na Bíblia, entre eles a purificação do Santuário relatado no livro do profeta Daniel (8:14), Miller acreditou que os cálculos precisos eram possíveis para estabelecer as datas das profecias bíblicas. Miller, juntamente com diversos religiosos das mais diferentes denominações, chegou a conclusão que Cristo Jesus voltaria (grego: parousía, que significa "vinda", "chegada" ou "presença") à Terra em 22 de Outubro de 1844, ou seja, no "Dia da Expiação" (Yom Kipur) do povo judeu. Durante alguns anos passou a anunciar o Segundo Advento. Cerca de 100 mil pessoas esperaram Cristo nesta data.[1]
Passada a data esperada, houve uma nova análise dos textos bíblicos. Este evento é compreendido pelos adventistas como O Grande Desapontamento. Embora muitos aderentes retornaram às suas tradições, um número de seguidores continuaram a acreditar na exactidão da data de Miller.
O maior grupo fortaleceu sua compreensão profética na breve volta de Jesus e na sua intercessão no Santuário Celeste. Entre estes estava a adolescente Ellen Gould Harmon que, casando-se com Tiago White, ficou Ellen Gould White. Esta por sua vez contribuiu para a formação de um grupo que em 1860, escolheram para si o nome de Adventistas do Sétimo Dia.[2][3][4]
Várias denominações ao redor de todo o mundo tiveram influências desse movimento iniciado por Miller: