No artigo de hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Monã. Exploraremos as suas origens, a sua evolução ao longo do tempo e o seu impacto na sociedade atual. Monã tem sido objeto de estudo e polêmica e, ao longo deste artigo, tentaremos esclarecer seus aspectos mais relevantes. Desde os seus primórdios até aos dias de hoje, Monã tem desempenhado um papel crucial em diversas áreas, sendo fundamental compreender a sua trajetória para compreender a sua relevância nos dias de hoje. Junte-se a nós nesta jornada para desvendar os segredos e mistérios de Monã.
Monã ou Monan[1] é conhecido na crença tupi-guarani como o deus criador do mundo, do céu, da terra e dos seres vivos.[2]
A representação de Monã é como algo infinito. Para os índigenas das nações falantes das línguas tupi-guaranis não há as noções cristãs de Paraíso ou Inferno, mas sim a "Terra sem males", local onde eles vivem com os seus ancestrais e deuses, sem guerra, fome ou qualquer mazela humana.[3]
Monã criou o céu, a Terra, os animais e os homens. Vivia entre os homens na Terra e os amava como a filhos. Mas os homens começaram a viver conforme seus desejos, esquecendo de Monã e seus ensinamentos. Monã não gostou da ingratidão e das maldades praticadas e deixou a Terra e os homens. Enviou Tata (o fogo) para incendiar tudo. O incêndio foi tão grande, que criou depressões e elevações no solo, surgindo assim as montanhas. Irin-Magé foi a única pessoa a se salvar do grande incêndio, pois estava na Terra de Monã. Irin-Magé chorando, questionou Monãː - "Você, meu pai, deseja acabar também com o céu? De que me serve viver sem alguém semelhante a mim?". Monã, por compaixão, enviou uma forte chuva para apagar o incêndio. As águas dessa chuva não tinham para onde escoar, e formaram um lago imenso, chamado Paraná. (o mar). E suas águas são salgadas devido a mistura com as cinzas do incêndio. Monã, vendo a Terra ficar bonita novamente, deu a Irin-Magé uma mulher para que pudessem povoar a Terra com seus filhos e que esses fossem melhor que os primeiros homens. Deste casal, entre outros, nasceu um grande Caraíba, homem de maravilhoso saber, e que pelas obrAs prodigiosas que fazia era denominado Maire-Monan.[4]